O movimento KONY 2012 no YouTube, ativismo civil e a vida moral on-line

Autores

  • Guilherme Mendes Pereira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3710.2014.2.17869

Palavras-chave:

Comunicação Social, Cibercultura, Moralidade, Ativismo civil, KONY 2012.

Resumo

Procuramos neste estudo investigar os aspectos morais relacionados à veiculação e propagação na Internet da campanha humanitária KONY 2012. Percebemos que apesar da aparente inquestionabilidade desta, a responsabilidade moral no contexto cibermediado mostra-se bastante complexa e problemática. Conforme ponderamos a partir das teses de Giddens (1991), Vattimo (1994) e Bauman (1997), principalmente, a moralidade atualmente encontra-se esfacelada. Tudo gera dissenso; e mesmo as grandes causas estão sujeitas a questionamento. Esta pesquisa é uma tentativa de ilustrar e comentar essas teses, situando-as no contexto da mídia digital interativa e global. Assim, argumentamos que as ditas tecnologias emancipatórias não são favoráveis quando há carência de consciência e responsabilidade moral.

Biografia do Autor

Guilherme Mendes Pereira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), especialista em Linguagens Verbais e Visuais e suas Tecnologias pelo Instituto Federal Sul-Rio-grandense (IFSUL) e graduado em Design Gráfico pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Atua profissionalmente como designer gráfico e digital. Na pesquisa trabalha com as temáticas comunicação, práticas culturais e sociedade, cibercultura e movimentos sociais e transgressão política. 

Referências

BAUMAN, Zygmunt. Ética pós-moderna. São Paulo: Paulus, 1997.

GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.

nome do autor omitido para fins de avaliação pelos pares. KONY 2012: ativismo civil e a vida moral no cibermundo. 2014. 132f. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – Faculdade de Comunicação Social, PUCRS, Porto Alegre, 2014.

RÜDIGER, Francisco. As teorias de cibercultura: perspectivas, questões e autores. Porto Alegre: Sulina, 2011.

VATTIMO, Gianne. A sociedade transparente. Lisboa: Relógio D’água, 1992.

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Publicado

2015-04-21

Edição

Seção

Artigos