Não sou/ não curto: sentidos midiatizados de masculinidade, feminilidade e classe social nos discursos de apresentação do aplicativo Grindr

Autores

  • Rafael Grohmann Universidade de São Paulo / Faculdade Cásper Líbero / FIAM-FAAM - Centro Universitário

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3710.2016.1.20586

Palavras-chave:

midiatização, tecnologia, identidade

Resumo

O artigo se propõe a compreender os discursos de apresentação (ou “perfis”) de usuários do aplicativo Grindr, utilizado principalmente por gays do sexo masculino com finalidade de relacionamento. O que nos interessa saber é: quais os perfis para ser um “sujeito de sucesso” no Grindr e como circulam os sentidos de masculinidade, feminilidade e classe social nos discursos e como esses sentidos revelam hegemonias e resistências circulantes na sociedade? Para tanto, o texto abordará as tecnologias como um lugar de hegemonias, distinções e embates, bem como a midiatização das identidades culturais e os cenários das sociabilidades nas metrópoles contemporâneas. Os usuários, em sua maioria, apresentam em seus perfis, enunciados com os dizeres “não sou” ou “não curto”, expressando discursivamente sua identidade a partir da negação do “outro”, colocado como inferior.

Biografia do Autor

Rafael Grohmann, Universidade de São Paulo / Faculdade Cásper Líbero / FIAM-FAAM - Centro Universitário

Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo - USP. Professor dos cursos de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero e do FIAM-FAAM – Centro Universitário. Membro do Centro de Pesquisas em Comunicação e Trabalho (CPCT-ECA/USP) e do Grupo de Pesquisa Teorias e Processos da Comunicação (FCL). Coordenador do Grupo de Pesquisa “Jornalismo, Mercado de Trabalho e Novas Linguagens” (FIAM-FAAM / CNPq). E-mail: rafael-ng@uol.com.br

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Publicado

2016-09-21

Edição

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Artigos