O movimento KONY 2012 no YouTube, ativismo civil e a vida moral on-line
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3710.2014.2.17869Palavras-chave:
Comunicação Social, Cibercultura, Moralidade, Ativismo civil, KONY 2012.Resumo
Procuramos neste estudo investigar os aspectos morais relacionados à veiculação e propagação na Internet da campanha humanitária KONY 2012. Percebemos que apesar da aparente inquestionabilidade desta, a responsabilidade moral no contexto cibermediado mostra-se bastante complexa e problemática. Conforme ponderamos a partir das teses de Giddens (1991), Vattimo (1994) e Bauman (1997), principalmente, a moralidade atualmente encontra-se esfacelada. Tudo gera dissenso; e mesmo as grandes causas estão sujeitas a questionamento. Esta pesquisa é uma tentativa de ilustrar e comentar essas teses, situando-as no contexto da mídia digital interativa e global. Assim, argumentamos que as ditas tecnologias emancipatórias não são favoráveis quando há carência de consciência e responsabilidade moral.
Referências
BAUMAN, Zygmunt. Ética pós-moderna. São Paulo: Paulus, 1997.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.
nome do autor omitido para fins de avaliação pelos pares. KONY 2012: ativismo civil e a vida moral no cibermundo. 2014. 132f. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – Faculdade de Comunicação Social, PUCRS, Porto Alegre, 2014.
RÜDIGER, Francisco. As teorias de cibercultura: perspectivas, questões e autores. Porto Alegre: Sulina, 2011.
VATTIMO, Gianne. A sociedade transparente. Lisboa: Relógio D’água, 1992.
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