Poema sujo: dois tempos, dois sujeitos num corpo lírico
Palavras-chave:
Corpo lírico, Passado e presente, Memória, PolíticaResumo
O Poema sujo, de Ferreira Gullar, é o corpo lírico sobre o qual especulamos a existência da voz de um sujeito histórico transubstanciada numa linguagem que acolhe o passado e o presente no mesmo instante. Essa voz possui a aparência do real, sem sê-lo; nela há signos que atestam o objeto temporal situado, ao mesmo tempo em que o fazem eterno. No encontro do regime estético da arte proposto por Jacques Ranciére, com a ideia de memória engajada – síntese teórica de proposições de Jean Paul Sartre e Paul Ricoeur – discutimos o duplo caráter desse poema que tem sido visto apenas como memorialístico, afirmando o dasein de uma poética de amalgamento de pensamento e linguagem.Downloads
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Como Citar
Assis, M. do S. P. de. (2011). Poema sujo: dois tempos, dois sujeitos num corpo lírico. Letras De Hoje, 46(2), 48–56. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/fale/article/view/9507
Edição
Seção
A Lírica Moderna: do Romantismo à Contemporaneidade