Minificção em Escribas
Um projeto narrativo autoral
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7726.2021.2.41085Palavras-chave:
Autopoética, Poética, Autoria, Vidas imaginárias, EscribasResumo
O presente artigo reflete sobre poética e autopoética com foco na minificção como classe textual transgenérica e no marco de um projeto autoral próprio, concebido como parte da experiência de vida e de criação brasileiras. Em tal sentido, integram-se leituras críticas sobre o tema, assim como também relativas à autoficção e à bioficção. No centro dessas considerações de teoria e de crítica, a narrativa de Escribas (2013) é analisada na sua cosmovisão e composição, se aprofundando na escritura das vidas imaginárias como um laboratório de formas.
Downloads
Referências
ALBERCA, Manuel. La invención autobiográfica. Premisas y problemas de la autoficción. In: HERMOSILLA ÁLVAREZ, María Ángeles; FERNÁNDEZ PRIETO, Celia (ed.). Autobiografía en España: un balance. Madrid: Visor Libros, 2004. p. 235-255.
ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010.
BARTHES, Roland. Roland Barthes por Roland Barthes. Caracas: Monte Ávila, 1978.
BARTHES, Roland. Sade, Fourier, Loyola. Rio de Janeiro: Martins Fortes, 1979.
BAUMGARTEN, Carlos Alexandre. A escrita poética de Aimée Bolaños e a questão da identidade. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 41, n. 4, p. 72-82, 2006.
BOLAÑOS, Aimée G. Las Otras (Antología mínima del Silencio). Madrid: Torrremozas, 2004.
BOLAÑOS, Aimée G. Escribas. Madrid: Betania, 2013.
BOLAÑOS, Aimée G. Trigramas. Rio Grande, Rio Grande: editora da FURG, 2019.
BOLAÑOS, Aimée G. Memoria del viaje (notas para uma autopoética). In: CAPAVERDE, Tatiana da Silva; RAMOS, Lilliam da Silva (org.). Deslocamentos Culturais e suas formas de representação. Boa Vista: Editora da UFRR, 2019. p. 55-78.
BOLAÑOS, Aimée G. Escrever desde a diáspora: notas para uma autopoética das vidas imaginárias. In: MITIDIERI, Andrés Luis; FIGUEREIDO, Fábio Camargo; SACRAMENTO, Sandra. Revisões do cânone: estudos literários e teorias contra-hegemônicas. Uberlandia: O sexo da palavra, 2020. p. 225-244.
BORGES, Jorge Luis. La flor de Coleridge. In: BORGES, Jorge Luis. Obras completas. Barcelona: Emecé, 1989. t. 2, p. 17-19.
BOURDIEU, Pierre. La ilusión biográfica. Historia y Fuente Oral, Barcelona, n. 2, p. 29-35, 1989.
CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
CECINHEL, Francilene Ribeiro Alves. O miniconto e a história da minificção brasileira. 2019. Tese (Doutorado em Letras) –Universidade Federal de Rio Grande, Rio Grande, 2019. Disponível em: http://repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/8025/309fd67b750f14ee05d87bfc9989f53d.pdf?sequence=1http://repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/8025/309fd67b750f14ee05d87bfc9989f53d.pdf?sequence=1. Aceso em: 27 mar. 2021.
COLONNA, Vincent. Autofiction & autres mythomanies littéraires. Paris: Tristram, 2004.
FERREIRA, Ana Sofia Marques Viana. Pensar a multiplicidade na hiperconsição ficcional: o microconto brasileiro contemporâneo (2000-22017). Estudos de literatura brasileira contemporânea, [S. I.], n. 59, p. 1-14, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/29321. Acesso em: 25 mar. 2021.
FUKS, Julián. O tripé da ditadura, com tortura, desaparecimento e censura, está preservado no Brasil. In: El País. São Paulo, 30 dez. 2017. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/21/cultura/1513882871_107676.html. Acesso em: 2 jan. 2020.
HAREL, Simon. Le fauteuil d’écoute. In: HAREL, Simon; JACQUES, Alexandre; ST.-AMANT, Stéphanie (org.). Le cabinet d’autofictions. Montréal: Cahiers du Célat-UQÀM, 2000. p. 25-44.
HAREL, Simon. Demander refuge à la littérature: l’écriture expatriée de V. S. Naipaul? In: OUELLET, Pierre; HAREL, Simon; LUPIEN, Jocelyne; NOUSS, Alexis (dir.). Identités narratives: mémoire et perception. Montréal: CELAT/Les Presses de l’Université Laval, 2002. p. 129-151.
LACAN, Jacques. O seminário, livro 2: o eu na teoria de Freud e a técnica da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
LEZAMA LIMA, José. Las eras imaginarias. [S. I.]: Ed. Fundamentos, 1982.
LISPECTOR, Clarice. Água Viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2008.
LUCIFORA, María del Carmen. Las autopoéticas como máscaras. RECOAL, [S. I.], n. 7, 2015.
OUELLET, Pierre. L’esprit migrateur: essai sur le non-sens commun. Montréal: VLB, 2005.
OUELLET, Pierre. Le principe d’alterité. Introduction. In: OUELLET, Pierre; HAREL, Simon (dirs.). Quel Autre?: l’altérité en question. Montréal: VLB, 2007. p. 7-43.
OUELLETTE-MICHALSKA, Madeleine. Autofiction et dévoilement de soi. Montréal: XYZ, 2006.
RICOEUR, Paul. Sí mismo como otro. Madrid: Siglo XXI, 1996.
RICOEUR, Paul. Del texto a la acción. México: Fondo de Cultura Económica, 2001.
ROBIN, Régine. Le Golem de l’écriture: de l’autofiction au Cybersoi. Montréal: XYZ, 1997.
ROSENTHAL, Caroline. Narrative deconstructions of gender in works by Audrey Thomas, Daphne Marlatt, and Louise Erdrich. New York: Camden House, 2003.
SCARANO, Laura. Escribo que escribo: de la metapoesía a las autopoéticas. Tropelías, [S. I.], n. 2, p. 133-152, 2017.
SCHWOB, Marcel. Vidas imaginarias. Estudio preliminar y traducción de Julio Pérez Millán. Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1980.
TOMASSINI, Graciela; COLOMBO, Stella Maris. La minificción como clase textual transgenérica. Revista interamericana de bibliografía (RIB), Washington, n. 1-4, 1996. Disponível em: http://www.educoas.org/portal/bdigital/contenido/rib/rib_1996/articulo6/index.aspx?culture=es&navid=201. Acesso em: 28 mar. 2021.
VIERA, Miguel Heitor Braga. Formas mínimas: minificção e literatura brasileira contemporânea. 2012. Tese (Doutorado em Letras) – Centro de Letras e Estudos Literários, Londrina, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Letras de Hoje
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Letras de Hoje implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Letras de Hoje como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.