Lusofonias editoriais: os possíveis ethé discursivos de editores independentes
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7726.2019.3.30653Palavras-chave:
Editores independentes. Ethos discursivo. Lusofonia.Resumo
Buscamos encontrar nesta pesquisa, por meio das reflexões teóricas de Maingueneau (2008) e Amossy (2005), os possíveis ethé discursivos dos editores independentes de Língua Portuguesa. A partir do documentário Da minha língua vê-se o mar (Letícia Santana Gomes, 2017), realizado pela pesquisadora e corpus desta pesquisa, analisamos as entrevistas com os editores Alex Dau (Moçambique), Maria Mazarello (Brasil) e Vasco Santos (Portugal), em que foi possível encontrar os possíveis ethé discursivos dos editores de forma coletiva e singular. Acreditamos que o papel social revelado pelos depoentes foi a de evocação do imaginário da vinculação e da paixão da profissão com os sonhos de vida, uma predestinação ao ofício de edição. Percebemos, então, que o critério distintivo de “independente” vem também para que, como Mazza, Vasco e Alex, editores com ideias compartilhadas, de utopia e de resistência, possam buscar possíveis soluções para as suas inquietações, trazendo ethos de independência, resistência e credibilidade.Downloads
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