Arquétipos da dualidade feminina no conto “Desenredo” de João Guimarães Rosa
Palavras-chave:
Tutaméia, “Desenredo”, Personagem feminina, ArquétiposResumo
No conto “Desenredo”, integrante de Tutaméia (1967) de João Guimarães Rosa, os arquétipos da dualidade feminina emblematizam os atributos do posicionamento da mulher frente ao mundo. Adúltera, a personagem central é a Bruxa, a Grande prostituta, Lilith, encarnando a alma bacante, o protótipo dionisíaco, porém, no desfecho da narrativa, de forma mágica o amante consegue recompor aos olhos dos outros a imagem da mulher, temida e odiada pelos moradores do lugar. Reintegrando o arquétipo da Grande Mãe, a personagem passa a ser retratada como a Virgem, o arquétipo de Eva, representando a perfeição e a pureza: metas da aspiração masculina reconhecidas pela tradição de Eros. É, pois, seguindo essa linha de reflexão que faremos uma leitura do referido conto procurando reconhecer símbolos e arquétipos da dualidade expressos na arquitetura ficcional.Downloads
Downloads
Como Citar
da Silva, A. M. M., & Mangueira, J. V. (2012). Arquétipos da dualidade feminina no conto “Desenredo” de João Guimarães Rosa. Letras De Hoje, 47(2), 194–200. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/fale/article/view/11316
Edição
Seção
Guimarães Rosa e a Crítica Literária