Perfil clínico e epidemiológico das queimaduras: evidências para o cuidado de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-652X.2015.3.21360Palavras-chave:
queimaduras, cuidados de enfermagem, terapêutica, diagnóstico.Resumo
Objetivo: Analisar as evidências científicas disponíveis acerca dos cuidados de enfermagem a pacientes internados por queimaduras.
Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. O período da coleta foi de setembro de 2014 a janeiro de 2015, por meio das bases de dados LILACS/SciELO; IBECS; MEDLINE e recorte temporal de 2002 a 2014. A amostra final foi de 18 artigos. Para avaliação da qualidade metodológica dos mesmos aplicou-se as recomendações STROBE (Strengthening the reporting of observational studies in epidemiology). Os dados foram analisados de forma descritiva.
Resultados: Para melhor organização os resultados foram agrupados em duas categorias analíticas; segundo as recomendações STROBE 55,5% foram classificados como A e 44,4% B; quanto ao nível de evidencia 72,2% tiveram nível 4; 55,5% dos estudos correspondem a publicações entre 2011 e 2014. Os indivíduos do sexo masculino foram os que mais se envolveram em queimaduras e as causas prevalentes foram contatos acidentais com líquidos quentes e manejo de álcool. A maioria ocorreu em ambiente doméstico, atingindo principalmente os membros superiores. No cotidiano os enfermeiros lidam com cuidados físicos e emocionais. Alguns profissionais relataram dificuldades em lidar com a dor do paciente, principalmente, durante o banho e curativo, procedimentos rotineiros na unidade de queimados.
Conclusão: Mesmo com as dificuldades enfrentadas a equipe de enfermagem deve sistematizar a assistência usando de artifícios científicos e tecnologias que contribuam para melhoria do cuidado prestado.
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