Efeitos de longo prazo do estresse neonatal com lipopolissacarídeo em ratos
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-652X.2014.1.14971Palavras-chave:
Animais recém-nascidos, inflamação, modelos animais, estresse fisiológicoResumo
Introdução: Diversos modelos experimentais têm sido utilizados para demonstrar que intervenções no início da vida podem gerar alterações permanentes que perduram ao longo da vida. A administração de lipopolissacarídeo (LPS) no período neonatal gera um estímulo imunológico estressante capaz de alterar muitas respostas fisiológicas ao estresse na vida adulta.
Objetivo: Revisar a literatura acerca das influências, em longo prazo, que a administração de LPS no período neonatal pode gerar na vida adulta em modelos experimentais.
Materiais e Métodos: O presente estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura com base na busca de artigos científicos disponíveis nas bases de dados Medline/PubMed e Science Direct, utilizando os descritores neonatal programming, neonatal stress, neonatal LPS e neonatal lipopolysaccharide. Foram incluídas publicações cuja temática abordasse os resultados da utilização de LPS como estressor neonatal em protocolos experimentais, sem limite de data.
Resultados: Foram selecionados 15 artigos que mostram modelos experimentais em que a injeção de LPS em ratos neonatos causa modificações funcionais da resposta do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) quando adultos, incluindo elevação nos níveis plasmáticos de corticosterona. Ainda, há diminuição das concentrações circulantes de citocinas pró-inflamatórias, hiperalgesia, aumento na sensibilidade ao estresse e aumento do comportamento de ansiedade e depressão.
Conclusão: Os resultados demonstram que a administração neonatal de LPS consiste em um modelo experimental efetivo de programming, provocando uma série de alterações imunológicas e comportamentais na vida adulta.
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