Uso de simbiótico no tratamento de pacientes obstipados com esclerose lateral amiotrófica
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-652X.2013.3.13548Palabras clave:
nutrição, esclerose lateral amiotrófica, obstipaçãoResumen
Introdução: O uso de simbióticos no tratamento da obstipação parece ser promissor, sobretudo em portadores de esclerose lateral amiotrófica (ELA) que apresentam a obstipação como sintoma frequente.
Objetivo: avaliar o efeito da suplementação de simbiótico sobre o funcionamento intestinal de pacientes obstipados com ELA.
Materiais e Métodos: Este estudo de intervenção foi realizado com pacientes acompanhados pelo ambulatório multidisciplinar de ELA do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O estudo foi composto por três grupos: 10 controles saudáveis (grupo 1); 10 portadores de ELA obstipados (grupo 2); e 10 portadores de ELA não obstipados (grupo 3). Todos os participantes foram suplementados com de simbiótico (6g/dia), e monitorados por um período de 15 dias quanto à função intestinal.
Resultados: Participaram do estudo 30 sujeitos (13 homens e 17 mulheres), com idade média de 54,3 (dp=10,6) anos. No grupo 1 não houve alterações para a maioria dos parâmetros observados. No entanto, nos grupo 2 e 3, observou-se melhora no funcionamento intestinal, representada pela presença de evacuação, melhora da consistência das fezes e menor esforço ao evacuar. Essas alterações foram visíveis após 1 semana de suplementação com simbiótico.
Conclusão: O uso regular de simbiótico pode melhorar o funcionamento intestinal em portadores de ELA, estejam eles obstipados ou não.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
DIREITOS AUTORAIS
A submissão de originais para a Ciência & Saúde implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Ciência & Saúde como o meio da publicação original.
LICENÇA CREATIVE COMMONS
Em virtude de ser uma revista de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações científicas e educacionais, desde que citada a fonte. De acordo com a Licença Creative Commons CC-BY 4.0, adotada pela Ciência & Saúde o usuário deve respeitar os requisitos abaixo.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercialmente.
Porém, somente de acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira que a Ciência & Saúde apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Avisos:
Você não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais, podem limitar o uso do material.
Para mais detalhes sobre a licença Creative Commons, siga o link no rodapé desta página eletrônica.