Fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica em idosas de um centro de referência
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-652X.2018.1.26881Palavras-chave:
estado nutricional, envelhecimento, doença crônica.Resumo
Introdução: Há evidência de que conforme os indivíduos envelhecem, as doenças crônicas não transmissíveis tornam-se as principais causas de morbidade, incapacidades e mortalidade em todo o mundo.
Objetivo: Este trabalho buscou identificar fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica em idosas de um Centro de Referência e Atenção ao Idoso.
Materiais e Métodos: Este estudo transversal está aninhado no Estudo Longitudinal do Centro de Referência e Atenção ao Idoso (Elo-Creati). Os fatores de risco investigados foram: consumo de bebidas alcóolicas, uso de tabaco, história familiar de hipertensão arterial sistêmica, nível de atividade física e estado nutricional. Também foram investigadas variáveis demográficas e socioeconômicas. A análise dos dados foi realizada por meio de frequências absoluta e relativa simples e teste Qui-quadrado.
Resultados: Foram avaliadas 313 idosas, sendo 262 (84,5%) de cor branca, a maioria com idade entre 60 a 69 (57,2%; n=179) anos e pertencente a classe econômica B (52,1%; n=162). Das idosas participantes deste estudo, 187 (59,9%) referiram a presença de hipertensão arterial sistêmica, e os fatores associados encontrados foram: classe econômica, IMC e nível de atividade física (p<0,05).
Conclusão: Entre os fatores de risco estudados, destaca-se a presença de história familiar de hipertensão arterial sistêmica, excesso de peso e inatividade física. Assim, sugere-se ações dos órgãos públicos e setores privados no enfrentamento efetivo desta realidade.
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