Visão baseada em recursos, estratégia, estrutura e performance da firma: uma análise das lacunas e oportunidades de pesquisas existentes no campo da administração estratégica
Palavras-chave:
Visão baseada em recursos, estratégia, estrutura, desempenho da firma, oportunidades de pesquisasResumo
Este artigo tem o objetivo de analisar as oportunidades de avanço nos estudos que tratam das relações entre a visão baseada em recursos (resource-based view), estratégia, estrutura e desempenho da firma. Para tanto, são investigadas as oportunidades de pesquisas apontadas nos trabalhos que apresentam essas relações, partindo da identificação das lacunas evidenciadas nas publicações científicas recentes que abordaram esses temas. Nesse sentido, o artigo pretende, inicialmente, analisar como são as relações entre RBV, estratégia e estrutura das organizações para o alcance do desempenho superior. Posteriormente, partindo desse entendimento, faz-se um olhar crítico sobre as lacunas e oportunidades de pesquisas existentes no campo da administração estratégica e propõem-se novos caminhos para o avanço dos estudos dessas teorias.Referências
Alves, C. alberto, Pizzinatto, N. K., e Gonçalves, M. N. (2010). A Importância Estratégica dos Relacionamentos de Negócios em Redes de Empresa: Uma Visão Baseada no RBV - Resource Based View. Revista Brasileira de Marketing, 9(2), 166–189.
Augusto, C. A., Souza, J. P., e Cario, S. A. F. (2012). Estruturas de Governança : Um Olhar Sob a Ótica da Economia dos Custos de Transação , Economia dos Custos de Mensuração e Visão Baseada em Recursos. In XXXVI Encontro da ANPAD (pp. 1–16).
Baker, W. E., e Sinkula, J. M. (2005). Environmental Marketing Strategy and Firm Performance: Effects on New Product Performance and Market Share. Journal of the Academy of Marketing Science, 33(4), 461–475.
Bandeira-de-Mello, R., e Marcon, R. (2006). Heterogeneidade do Desempenho de Empresas em Ambientes Turbulentos. Revista de Administração de Empresas, 46(2), 34–43.
Barney, J. B. (1986). Strategic Factor Markets : Expectations , Luck , and Business Strategy. Management Science, 32(10), 1231–1241.
Barney, J. B. (1989). Asset Stocks and sustained Competitive Advantage: A Comment. Management Science, 35(12), 1511–1514.
Barney, J. B. (1991). Firm Resources and Sustained Competitive Advantage. Journal of Management, 17(1), 99–120.
Barney, J. B., e Hesterly, W. (2009). Economia das Organizações: Entendendo a Relação entre as Organizações e a análise Econômica. In Handbook de Estudos Organizacionais. São Paulo: Atlas S.A.
Beard, D. W., e Dess, G. G. (1981). Corporate-Level Strategy, Business-Level Strategy, and Firm Performance. Academy of Management Journal, 24(4), 663–688.
Bharadwaj, A. (2000). A Resource-Based Perspective on Information Technology Capability and Firm Performance: An Empirical Investigation. MIS Quarterly, 24(1), 169–196.
Bulgacov, S., Arrebola, M. C., e Gomel, M. M. (2012). Recursos Compartilhados: Uma Aplicação da Visão Baseada em Recursos em um Condomínio Tecnológico no Paraná. Revista de Ciências Da Administração, 14(32), 92–106.
Chandler, A. D. (1962). Strategy and Structure: Chapters in the History of the American Industrial Enterprise. Cambridge: MIT Press.
Child, J. (1972). Organizational Structure, Environment and Performance: The Role of Strategic Choice. Sociology, 6, 1–22.
Child, J. (1974). What determines organization performance? The universals vs the it-all-depends. Organizational Dynamics, 3(1), 2–18.
Child, J. (1997). Strategic Choice in the analysis of Action, Structure, Organization and Environment: Retrospect and Prospect. Organization Studies, 18(1), 43–76.
Collis, David J.; Montgomery, C. A. (1995). Competing on Resources: Strategy in the 1990s. Harvard Business Review, (july-august), 118–128.
Crook, T. R., Ketchen Jr., D. J., Combs, J. G., e Todd, S. Y. (2008).
Strategic Resources and Performance: a Meta Analysis. Strategic Management Journal, 29, 1141–1154.
Dhanaraj, C., e Beamish, P. W. (2003). A Resource-Based Approach to the Study of Export Perfomuince. Journal of Small Business Management, 41(3), 242–261.
Dierickx, I., e Cool, K. (1989). Asset stock accumulation and sustainability of competitive advantage. Management Science, 35(12), 1504–1512.
Donaldson, L. (2010). Teoria da Contingência Estrutural. In Handbook de Estudos Organizacionais (1st ed.). São Paulo: Atlas S.A.
Dong, S., Xu, S. X., e Zhu, K. X. (2009). Information Technology in Supply Chains: The Value of IT-Enabled Resources Under Competition. Information Systems Research, 20(1), 18–32.
Favoreto, R. L., Teixeira, A. M., Binder, M. P., e Vieira, S. F. amancio. (2012). Gestão da Base de Recursos na Ausência de Recursos Fundamentais: Reflexões para o Campo da Visão Baseada em Serviço a partir dos Casos de Duas Pequenas Incorporadoras de Londrina/PR. Revista Da Micro E Pequena Empresa, 6(2), 55–70.
Ghemawat, P. (1986). Sustainable advantage. Harvard Business Review, (September-October), 53–59.
Grant, R. M. (1991). The Resource-Based Theory of Competitive Advantage: Implications for Strategy Formulation. California Management Review, (Spring), 114–135.
Gruber, M., Heinemann, F., Brettel, M., e Hungeling, S. (2010). Configurations of resources and capabilities and their performance implications: an exploratory study on technology ventures. Strategic Management …, (October 2007), 1337–1356.
Hitt, M., Bierman, L., Shimizu, K., e Kochhar, R. (2001). Direct and moderating effects of human capital on strategy and performance in professional service firms: a resource-based perspective. Academy of Management Journal, 44(1).
Kleinschmidt, E. J., Brentani, U. De, e Salomo, S. (2007). Performance of Global New Product Development Programs : The Journal of Product Innovation Management, 24, 419–441.
Lockett, A., e Thompson, S. (2001). The Resource-Based View and Economics. Journal of Management, 27, 723–754.
Medeiros Júnior, J. V., Añez, M. E. M., Vasconcelos, I. F. G., e Oliveira, F. P. S. (2009). Visão Baseada em Recursos dinâmicos: Estudo das Contribuições da Área de Dinâmica de Sistemas (DS) para a Teoria da Visão Baseada em Recursos (VBR). Revista Ibero-Americana de Estratégia, 8(1), 122–138.
Menguc, B., Auh, S., e Ozanne, L. (2010). The Interactive Effect of Internal and External Factors on a Proactive Environmental Strategy and its Influence on a Firm’s Performance. Journal of Business Ethics, 94(2), 279–298.
Michalisin, M., e Stinchfield, B. (2010). Climate change strategies and firm performance: an empirical investigation of the natural resource-based view of the firm. Journal of Business Strategies, 27(2), 123–149.
Miles, R. E., Snow, C. C., Meyer, A. D., e Coleman Jr, H. J. (1978). Organizational strategy, structure, and process. Academy of Management Review, 3(3), 546–563.
Nelson, R. R., e Winter, S. G. (1982). An Evolutionary theory of Economic change. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Penrose, E. (1959). The Theory of the Growth of the Firm. Oxford: Oxford University Press.
Peteraf, M. (1993). The Cornerstones of Competitive Advantage: A Resource-Based view. Strategic Management Journal, 14(3), 179–191.
Porter, M. E. (1980). Competitive Strategy: Techniques for Analyzing Industries and Competitors. New York: free Press.
Porter, M. E. (1985). Competitive Advantage: Creating and sustaining Superior Performance. New York: Free Press.
Prahalad, C., e Hamel, G. (1990). The core competence of the corporation. Harvard Business Review, (may-june), 79–91.
Ramos, E. augusto de A., e Joia, L. antonio. (2007). Articulando Escolas de Pensamento Estratégico através da Tecnologia da Informação. Cadernos EBAPE.BR, 5(1), 1–17.
Richard, O. (2000). Racial diversity, business strategy, and firm performance: A resource-based view. Academy of Management Journal, 43(2), 164–177.
Richard, O., McMillan, a., Chadwick, K., e Dwyer, S. (2003). Employing an Innovation Strategy in Racially Diverse Workforces: Effects On Firm Performance. Group e Organization Management, 28(1), 107–126.
Rumelt, R. P. (1991). How Much Does Industry Matter? Strategic Management Journal, 12(December), 167–185.
Spanos, Y. E., e Lioukas, S. (2001). An examination into the causal logic of rent generation: contrasting Porter’s competitive strategy framework and the resource-based perspective. Strategic Management Journal, 22(10), 907–934.
Teece, D. J., Pisano, G., e Shuen, A. (1997). Dynamic Capabilities and Strategic Management. Strategic Management Journal, 18(7), 509–533.
Weigelt, C. (2009). The impact of outsourcing new technologies on integrative capabilities and performance. Strategic Management Journal, (May 2006), 595–616.
Wernerfelt, B. (1984). A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, 5(2), 171–180.
Wernerfelt, B. (1995). The Resource-Based View of the Firm: Ten Years After. Strategic Management Journal, 16(3), 171–174.
Williamson, O. E. (1979). Transaction-cost econimics: the governance of contractual relations. Journal of Law and Economics, 22(2), 233–261.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
DIREITOS AUTORAIS
A submissão de originais para a Análise implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Análise como o meio da publicação original.
LICENÇA CREATIVE COMMONS
Em virtude de ser uma revista de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações científicas e educacionais, desde que citada a fonte. De acordo com a Licença Creative Commons CC-BY 4.0, adotada pela Análise o usuário deve respeitar os requisitos abaixo.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercialmente.
Porém, somente de acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira que a Análise apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Avisos:
Você não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais, podem limitar o uso do material.
Para mais detalhes sobre a licença Creative Commons, siga o link no rodapé desta página eletrônica.