Disasters and public health in Brazil

Brazil: connections between neoliberalism, inequalities and climate justice

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/2178-5694.2024.1.46342

Keywords:

Public policy, Public health, Environmental and public health, Environmental disasters.

Abstract

We start from the relationship between neoliberalism, inequalities and the environment, and how this relationship implies the disasters that have been occurring in greater quantity and intensity, causing direct and indirect damage to public health. We call for debate on the unequal way in which these damages affect social strata, amplifying inequalities, focusing on the losses suffered by the population using public health services. The methodology used was documentary research and bibliographic review. From the analysis of international reports of data collected by researchers in Brazil, it is possible to conclude that the climate change scenario is yet another form of violence that unequally affects victims with little participation in the process of environmental degradation. Regarding the impacts caused on public health, it is possible to conclude that, in Brazil, much needs to be done regarding governance linked to prevention, coping capacity and restructuring.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Anelise Perottoni, Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brazil.

Lawyer at Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Master's student in Sociology and Political Science. Specialist in public health, medical law and bioethics, business law and economics. Member of the Study and Research Group on Health Education and Intersectorality at the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul (PUCRS).

References

Arias, Asier. 2018. La economia política del desastre. Efectos de la crises ecológica global. Madrid: Catarata.

Banco Mundial. 2012. Avaliação de perdas e danos: inundações e deslizamentos na Região Serrana do Rio de Janeiro em 2011. Brasília: Banco Mundial. https://documents.worldbank.org/pt/publication/documents-reports/documentdetail/260891468222895493/brazil-avaliacao-de-perdas-e-danos-inundacoes-e-deslizamentos-na-regiao-serrana-do-rio-de-janeiro-janeiro-de-2011.

Barreto, Eduardo S. 2018. O capital na estufa: para a crítica da economia das mudanças climáticas. Rio de Janeiro: Consequência.

Barreto, Maurício L. 2017. “Desigualdade em saúde: uma perspectiva global”. Ciência e Saúde Coletiva 22(7):2097-2108. https://doi.org/10.1590/1413-81232017227.02742017

Behring Elaine R., e Boschetti, Ivanete. 2016. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez.

Blackburn, Robin. 1999. “Estado, Democracia e alternative socialista na era neoliberal. Diálogo coordenado por Pablo Gentili, Luis Fernandes e Emilio Taddei”. In Pós-neoliberalismo II: que estado para que democracia?, organizado por Emir Sader, Pablo Gentili. Petrópolis: Vozes.

Brasil. 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.

Brasil. 2014a. Desastres Naturais e Saúde no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Organização Pan-Americana da Saúde.

Brasil. 2014b. Plano de resposta às emergências em saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_resposta_emergencias_saude_publica.pdf.

Brasil. 2016. Portaria MMA nº 150, de 10 de maio de 2016. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/biodiversidade-e-ecossistemas/ecossistemas/biomas/arquivos-biomas/plano-nacional-de-adaptacao-a-mudanca-do-clima-pna-vol-i.pdf.

Bresser-Pereira, Luiz C. 2009. Assalto ao Estado e ao mercado, neoliberalismo e teoria econômica. Estudos Avançados, 23(66):7-23. https://doi.org/10.1590/S0103-40142009000200002.

Brown, Wendy. 2018. Cidadania sacrificial: neoliberalismo, capital humano e políticas de austeridade. Copenhague: Zazie.

Credit Suisse. 2017. Global Wealth Report 2017. Zurich: Credit Suisse Research Institute.

Cuesta, Julita G., Joris A. F. Loenhout, Maria L. Lara-Banquesio, Juan M. Isiderio, Isabelle Aujoulat, e Debarati Guha-sapir. 2018. “The impact of typhoon Haiyan on health staff: a qualitative study in two hospitals in Eastern Visayas, the Philippines”. Frontiers in Public Health 6:1-6. https://doi.org/10.3389/fpubh.2018.00208.

Delgado, Guilherme C. 2012. Do capital financeiro na agricultura à economia do agronegócio. Porto Alegre: Ed. UFRGS.

Freitas, Carlos M., Mauren L. Carvalho, Elisa F. Ximenes, Eduardo F. Arraes, e José O. Gomes. 2012. “Vulnerabilidade socioambiental, redução de riscos de desastres e construção da resiliência: lições do terremoto no Haiti e das chuvas fortes na Região Serrana, Brasil”. Ciência e Saúde Coletiva 17(6):1577-1586. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000600021.

Freitas, Carlos M., Diego R. Silva, Aderita R. Sena, Eliane. L. Silva, Luiz B. Sales, Mauren. L. Carvalho, Maíra L. Mazoto, Cristovam. Barcellos, André M. Costa, Mara L. Oliveira, e Carlos Corvalán. 2014. “Desastres naturais e saúde: uma análise da situação do Brasil”. Ciência e Saúde Coletiva 19(9):3645-3656. https://doi.org/10.1590/1413-81232014199.00732014.

Freitas, Carlos M., Isadora V. de M. e Silva, Diego R. Xavier, Eliane L. e Silva, e Christovam Barcellos. 2020. “Desastres naturais e seus custos nos estabelecimentos de saúde no Brasil no período de 2000 a 2015”. Cadernos de Saúde Pública 36(7):e00133419. https://doi.org/10.1590/0102-311X00133419.

Furtado, Fabrina P. 2015. “Em Nome do Clima: instituições e práticas na ambientalização das finanças no Brasil”. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro. https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15897.

Gore, Timothy. 2015. “Extreme Carbon Inequality: Why the Paris climate deal must put the poorest, lowest emitting and most vulnerable people first”. Oxfam, 2 dez. 2015. https://policy-practice.oxfam.org/resources/extreme-carbon-inequality-why-the-paris-climate-deal-must-put-the-poorest-lowes-582545/.

Harvey, David. 2011. O enigma do capital: e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo.

Herculano, Selene, e Tânia Pacheco. 2006. Racismo ambiental, o que é isso? Projeto Brasil Sustentável e Democrático. Rio de Janeiro: FASE.

Iamamoto, Marilda V. 2008. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez.

Kaiser Commission on Medical Aid and the Uninsured. 2005. Addressing the health care impact of hurricane Katrina. Washington: Kayser Family Foundation. https://www.kff.org/medicaid/issue-brief/addressing-the-health-care-impact-of-hurricane/.

Lima, Gustavo. F. C. 2011. A institucionalização das políticas e da gestão ambiental no Brasil: avanços, obstáculos e contradições. Curitiba: Ed. UFPR.

Milaré, Édis. 1998. “Princípios fundamentais do direito do ambiente”. Justitia 59(181/184):134-151. https://bdjur.stj.jus.br/jspui/handle/2011/23663.

Modesto, Monica A., e Felipe A. S. Cruz. 2021. “Reflexos do racismo ambiental na Pandemia de COVID-19 e o lugar da Educação Ambiental no enfrentamento à injustiça: considerações à luz do pensamento bourdieusiano”. Ambiente & Educação: Revista de Educação Ambiental 26(2):102-33. https://doi.org/10.14295/ambeduc.v26i2.13501.

NASA (National Aeronautics and Space Administration). 2020. Surface Temperature Analysis. New York: The NASA Goddard Institute for Space Studies (GISS). https://data.giss.nasa.gov/gistemp/.

Oliveira, Alexandre B., Carlos M. Freitas, Cristovam Barcellos, Maria C. Vater, Amanda C. Fehn, Lúcia T. C. Silveira, Mário R. Dal Poz, Rafael M. Galliez, e Roberto A. Medronho. 2020. Organização emergencial da rede de atenção à saúde no estado do Rio de Janeiro para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (COVID-19): nota Técnica conjunta de pesquisadores da UFRJ, UERJ e Fiocruz. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40790.

OPAS. Organização Pan-Americana da Saúde. 2014. Desastres Naturais e Saúde no Brasil. Brasília, DF: OPAS, Ministério da Saúde.

Redlener, Irwin, e Michael J. Reilly. 2012. “Lessons from Sandy: preparing health systems for future disasters”. New England Journal of Medicine 367(24):2269-2271. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMp1213486.

Robinson, Mary. 2021. Justiça climática. Esperança, resiliência e a luta por um futuro sustentável. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Rossignoli, Marisa, e Vinícius R. P. Machado. 2019. “O neoliberalismo periférico e a Constituição Federal de 1988 no contexto da economia globalista”. Revista Direito em Debate 28(51):111-122. https://doi.org/10.21527/2176-6622.2019.51.111-122.

Saito, Silvia M. 2008. “Desastres Naturais: conceitos básicos”. I Escuela de primavera sobre soluciones espaciales para el manejo de desastres naturales y respuestas de emergências-inundaciones. Apresentação em Power-point. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 8 set. 2008. http://www3.inpe.br/crs/crectealc/pdf/silvia_saito.pdf.

Salviatti, Ana Paula. 2017. Financeirização do meio ambiente. História Ambiental Latinoamericana e Caribeña (HALAC). Revista de la Solcha, 6(2):311-321. https://doi.org/10.32991/2237-2717.2016v6i2.p311-321.

Scifoni, Simone. 2008. A construção do Patrimônio Natural. São Paulo: FFLCH/USP.

Silva, Antonio Inácio da, Camila Barbosa Vieira, e Maria José de Oliveria Lima. 2021. “Questão socioambiental e políticas públicas: revendo os desafios contemporâneos”. Brazilian Journal of Development 7(12):116672-79. https://doi.org/10.34117/bjdv7n12-429.

Silva, Isadora V. M. 2019. “Vulnerabilidade institucional do setor saúde a desastres no Município de Nova Friburgo”. Dissertação de Mestrado. Fundação Oswaldo Cruz.

Silva, Tagore, Fernanda Silva, e Felipe Santos. 2020. “Pecuária bovina de corte brasileira: sua contribuição para o aquecimento global nos últimos 20 anos e o desrespeito aos princípios ambientais constitucionais”. Revista Jurídica Luso-Brasileira 6(1):1285-1317. https://www.cidp.pt/revistas/rjlb/2020/1/2020_01_1285_1317.pdf

Silveira, Lúcia T. C., e Alexandre B. Oliveira. 2020. “Desafios e estratégias para a organização do setor saúde frente a pandemia de COVID-19”. Research, Society and Development 9(8):e543985987. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5987.

Siqueira-Gay, Juliana, Britaldo Soares-Filho, Luis E. Sanchez, Antonio Oviedo, e Laura J. Sonter. 2020. “Proposed legislation to mine Brazil’s Indigenous Lands will threaten Amazon forests and their valuable ecosystem services”. One Earth 3: 356-362. https://doi.org/10.1016/j.oneear.2020.08.008.

UNEP (United Nations Environment Programme). 2011. Decoupling natural resource use and environmental impacts from economic growth, a report of the working group on decoupling to the international resource panel. Disponível em: https://www.resourcepanel.org/reports/decoupling-natural-resource-use-and-environmental-impacts-economic-growth

Viana, Aline S. 2021. “Desastres e o ciclo histórico de repetição de tragédias: implicações ao processo de saúde e envelhecimento”. Ciência e Saúde Coletiva 26(10):4471-4482. https://doi.org/10.1590/1413-812320212610.1112202.

World Bank. 2020. World Development Indicators. Washington: World Bank. http://datatopics.worldbank.org/world-development-indicators/.

WHO (World Health Organization). 2011. Sixty-fourth world health assembly. Geneva: World Health Organization. https://apps.who.int/gb/ebwha/pdf_files/WHA64-REC1/A64_REC1-en.pdf.

WHO (World Health Organization). 2015. Operational framework for building climate resilient health systems. Geneva: World Health Organization. https://www.who.int/publications/i/item/9789241565073.

WWF-Brasil. 2022. Nota Técnica: O que as florestas e o desmatamento têm a ver com a nossa saúde. Brasília: WWF-Brasil. https://wwfbr.awsassets.panda.org/downloads/wwf_notatecnica_saude_2022_v6.pdf.

Published

2024-10-01

How to Cite

Perottoni, A. (2024). Disasters and public health in Brazil: Brazil: connections between neoliberalism, inequalities and climate justice. Conversas & Controvérsias, 11(1), e46342. https://doi.org/10.15448/2178-5694.2024.1.46342

Issue

Section

Interdisciplinary Challenges in the Era of Climate Change