The platformization has arrived to the sex work

notes on the formalization of precarization throught the “OnlyFans” platform

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/2178-5694.2024.1.45932

Keywords:

Platformization of work, Sex work, Contemporary capitalism, Sociology of work, online work

Abstract

this article deals with the problematic proposed intersection between two frameworks: platformized word and sex work. To understand how we arrived at platformized sex work, we briefly trace the concept of ‘work’ in capitalism, supported by the sociology of work. Subsequently, we begin a network analysis of the OnlyFans platform, through which we understand the new phase of economic liberalization and flexibilization of production relations brought by Industry 4.0. Thus, our discussion unfolds to expose and problematize the effects of this process of precarization, which envolve: the problematic of feminized labor as unproductive, the updating of the interaction logic with capital through the platform, and the increasing transformation of previously unproductive work into directly productive work. With this debate, we intend to bring visibility to an intrinsically informal work, such as sex work, which, like feminized labor, is foundational to any society and is being increasingly deprived of social security.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Mirian Borges da Silva, State University of Londrina (UEL), Londrina/PR, Brazil.

Bachelor's and graduate degree in Social Sciences from the State University of Londrina (UEL), graduate degree in Pedagogy from the International University Center (UNINTER) and master's degree in Sociology from the Postgraduate Program in Sociology at UEL.

References

Abílio, Ludmila Costhek. 2020. “Plataformas digitais e uberização: globalização de um Sul administrado?” Contracampo 1: 12-26. https://doi.org/10.22409/contracampo.v39i1.38579.

Antunes, Ricardo. 2018. A explosão do novo proletariado de serviços. São Paulo: Boitempo.

Bihr, Alain. 1998. Da grande noite à alternativa: o movimento operário europeu em crise. São Paulo: Boitempo.

Blanchette, Thaddeus Gregory, Ana Paula da Silva. 2017. “Por amor, por dinheiro? Trabalho (re)produtivo, trabalho sexual e a transformação da mão de obra feminina.” Cadernos Pagu 50: 1-58. https://doi.org/10.1590/18094449201700500019.

Caminhas, Lorena. 2023. “Os mercados eróticos-sexuais em plataformas digitais: o caso brasileiro.” Revista Brasileira de Ciências Sociais 38 (111): 1-18. https://doi.org/10.1590/3811027/2023.

Caminhas, Lorena. 2021. “Webcamming erótico comercial: nova face dos mercados do sexo nacionais.” Revista de Antropologia 64 (1): 1-22. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2021.184482.

Conrado Filho, Francisco, Luís António Santos. 2018. “Potencialidades e limitações da metodologia de análise de rede: um modelo teórico voltado para as Ciências Sociais.” Comunicação e Sociedade 33: 183-198. https://doi.org/10.17231/comsoc.33(2018).2913.

Costa, Mariarosa Dalla. 1972. El poder de la mujer y la subversión de la comunidad. Ciudad de México: Siglo XXI.

Cunningham, Scott, Manisha Shah. No prelo. “The economics of Sex Markets: Regulation, Online Technology and Sex Trafficking.” In Handbook of Labor, Human Resources and Population Economics, organizado por Klaus F. Zimmermann. London: Springer.

Cunningham, Stewart, Tela Sanders, Jane Scoular, Rosie Campbell, Jane Pitcher, Kathleen Hill, Matt Valentine-Chase, Camille Melissa, Yigit Aydin, Rebecca Hamer. 2017. “Behind the screen: Commercial sex, digital spaces and working online.” Technology in Society 53: 47-58. https://doi.org/10.1016/j.techsoc.2017.11.004.

Díaz-Benítez, María Elvira. 2010. Nas redes do sexo: os bastidores do pornô brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar.

Dörre, Klaus. 2015. “A nova Landnahme: dinâmicas e limites do capitalismo financeiro”. Revista Direito e Práxis 6 (3): 536-603. https://doi.org/10.12957/dep.2015.19233.

Engels, Friedrich. 2019. A origem da família, da propriedade privada e do Estado: em conexão com as pesquisas de Lewis H. Morgan. Traduzido por Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo.

Federici, Silvia. 2019. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Traduzido por Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante.

Filgueiras, Vitor Araújo. 2021. “É tudo novo”, de novo. São Paulo: Boitempo.

Foucault, Michel. 2008. Nascimento da biopolítica. Traduzido por Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes.

Grohmann, Rafael. 2020. Plataformização do Trabalho: características e alternativas. São Paulo: Boitempo.

Harvey, David. 2005. O novo imperialismo. Traduzido por Adail Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola.

Harvey, David. 1992. Condição pós-moderna. Traduzido por Adail Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola.

Helmond, Anne. 2019. “A plataformização da web.” In Métodos digitais: teoria-prática-crítica, editado por Janna Joceli Omena, 49-71. Lisboa: Icnova.

Huws, Ursula Elin. 2021. “Desmercantilizar as plataformas digitais.” In Os laboratórios do trabalho digital: entrevistas, organizado por Rafael Grohmann, 229-234. São Paulo: Boitempo.

Huws, Ursula Elin. 2014. “Vida, trabalho e valor no século XXI: desfazendo o nó.” Caderno CRH 70: 13-30. https://doi.org/10.1590/S0103-49792014000100002.

Kollontai, Alexandra. 1921. “A prostituição e as maneiras de combatê-la. Intervenção da comunista Alexandra Kollontai na Terceira Conferência de toda Rússia de Líderes dos Departamentos Regionais das Mulheres.” Traduzido por Henrique Vilhena e Glauco Lobo. Nova Cultura, 27 jul. 2022. https://www.novacultura.info/post/2022/07/27/kollontai-a-prostituicao-e-maneiras-de-combate-la.

Machado, Bárbara Baptista. 2021. “O trabalho sexual online com recurso a plataformas de distribuição de conteúdo: um estudo exploratório.” Dissertação de Mestrado, Universidade do Porto. https://hdl.handle.net/10216/137659.

Marchi, Leonardo de. 2018. “Como os algoritmos do YouTube calculam valor?” Matrizes 12 (2): 193-215. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i2p193-215

Marx, Karl. 1984. “A assim chamada acumulação primitiva.” In O Capital: crítica da economia política, Karl Marx, 339-382. Traduzido por Regis Barbosa e Flávio Kothe. São Paulo: Abril Cultural.

OnlyFans. 2023. “About OnlyFans.” Acessado em 12 de junho de 2023. https://onlyfans.com/about.

Peres, Henry Fragel Madeira. 2022. “Expropriação do trabalho sexual plataformizado: um estudo de caso na OnlyFans.” Trabalho de Conclusão de Graduação, Universidade Federal do Rio de Janeiro. http://hdl.handle.net/11422/19473.

Piscitelli, Adriana. 2016. “Economias sexuais, amor e tráfico de pessoas – novas questões conceituais.” Cadernos Pagu 47: 1-30. https://doi.org/10.1590/18094449201600470005.

Piscitelli, Adriana; Maria Filomena Gregori, Sérgio Carrara, org. 2004. Sexualidade e saberes: convenções e fronteiras. Rio de Janeiro: Garamond.

Prada, Monique. 2018. Putafeminista. São Paulo: Veneta.

Prado, Eleutério F. da Silva. 2005. Desmedida do valor: crítica da pós-grande indústria. São Paulo: Xamã.

Sanders, Teela; Jane Scoular, Rosie Campbell, Jane Pitcher, Stewart Cunningham. 2018. Internet Sex Work: Beyond the Gaze. United Kingdom: Palgrave McMillian.

Wolff, Simone. 2019. “Cadeias Globais de Valor no contexto do Empreendedorismo e Governança Urbana. Um novo enfoque à questão da precarização do trabalho no capitalismo contemporâneo.” In Trabajo y capitalismo: relaciones y colisiones sociales, coordenado por Ricardo Antunes, Alberto Bialakowsky, Francisco Pucci e Mariela Quiñones, 219-251. Buenos Aires: Teseo.

Zerega, Georgina. 2020. “‘Only Fans’ aproxima milhares de jovens da prostituição na América Latina.” El País, 6 dez. 2020. https://brasil.elpais.com/sociedad/2020-12-06/only-fans-aproxima-milhares-de-jovens-da-prostituicao-na-america-latina.html.

Published

2024-08-09

How to Cite

Borges da Silva, M. (2024). The platformization has arrived to the sex work: notes on the formalization of precarization throught the “OnlyFans” platform. Conversas & Controvérsias, 11(1), e45932. https://doi.org/10.15448/2178-5694.2024.1.45932