Lealdades, silêncios e conflitos: Ser um dos “grandes” num abrigo para famílias

Autores

  • Fernanda Bittencourt Ribeiro PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2011.1.9192

Palavras-chave:

antropologia da criança, proteção à infância, família, crianças

Resumo

Neste artigo  entende-se a  criança como um ator social produtor de cultura e atuante nas relações sociais das quais participa. Considerando que a emergência desta noção na antropologia coincide, historicamente, com o processo de reconhecimento da criança como um sujeito pleno de direitos, a análise insere-se num projeto amplo que visa interrogar seus  posicionamentos quando  diferentes figuras de autoridade − juízes, educadores, técnicos etc. − atuam  visando assegurar  a proteção de seus direitos frente a suas famílias de origem. A partir de dados etnográficos coletados ao longo de dois anos numa instituição do sistema francês de proteção à infância, destinada a famílias ditas monoparentais em dificuldade, analisa-se práticas cotidianas de crianças de sete a dez anos num contexto relacional complexo em que seus pais estão sob suspeita quanto à capacidade ou possibilidade de educá-las.

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Biografia do Autor

Fernanda Bittencourt Ribeiro, PUCRS

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Publicado

2011-07-13

Como Citar

Ribeiro, F. B. (2011). Lealdades, silêncios e conflitos: Ser um dos “grandes” num abrigo para famílias. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 11(1), 40–55. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2011.1.9192

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