Lealdades, silêncios e conflitos: Ser um dos “grandes” num abrigo para famílias
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2011.1.9192Palavras-chave:
antropologia da criança, proteção à infância, família, criançasResumo
Neste artigo entende-se a criança como um ator social produtor de cultura e atuante nas relações sociais das quais participa. Considerando que a emergência desta noção na antropologia coincide, historicamente, com o processo de reconhecimento da criança como um sujeito pleno de direitos, a análise insere-se num projeto amplo que visa interrogar seus posicionamentos quando diferentes figuras de autoridade − juízes, educadores, técnicos etc. − atuam visando assegurar a proteção de seus direitos frente a suas famílias de origem. A partir de dados etnográficos coletados ao longo de dois anos numa instituição do sistema francês de proteção à infância, destinada a famílias ditas monoparentais em dificuldade, analisa-se práticas cotidianas de crianças de sete a dez anos num contexto relacional complexo em que seus pais estão sob suspeita quanto à capacidade ou possibilidade de educá-las.Downloads
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Publicado
2011-07-13
Como Citar
Ribeiro, F. B. (2011). Lealdades, silêncios e conflitos: Ser um dos “grandes” num abrigo para famílias. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 11(1), 40–55. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2011.1.9192
Edição
Seção
Dossiê
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