Negociações desiguais: resistência na relação entre trabalhadores rurais e criadores de gado no Sul do Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2010.3.6774Palavras-chave:
Dominação/resistência, Valores, Peões gaúchos, Estancieiros, Comportamento, econômicoResumo
A partir de um estudo etnográfico realizado em estâncias de criação de gado da Campanha Gaúcha, Rio Grande do Sul, este paper discute a relação entre os proprietários das estâncias e os peões que trabalham nas mesmas. Patrões (estancieiros) e peões compartilham certas características em termos de comportamento econômico. Entretanto, as diferenças culturais, assim como suas posições distintas na hierarquia da relação, implicam irremediavelmente em desigualdades cruciais. Enquanto as estratégias de reprodução de posição social de famílias de estancieiros são relativamente variadas, os peões enfrentam elevada dificuldade de ascensão social. Essas desigualdades transparecem em certos elementos dos projetos de resistência dos peões à dominação exercida por seus patrões. É através desses projetos de resistência que este paper analisará as ambigüidades e dinâmicas dessa relação.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2011-02-07
Como Citar
Bornholdt, L. C. (2011). Negociações desiguais: resistência na relação entre trabalhadores rurais e criadores de gado no Sul do Brasil. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 10(3), 513–526. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2010.3.6774
Edição
Seção
Dossiê
Licença
Copyright (c) 2016 Civitas - Revista de Ciências Sociais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).