Violência e legitimidade

análise crítica da “violência sistêmica” em Theodor Adorno e Max Horkheimer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2025.1.44138

Palavras-chave:

Escola de Frankfurt, Violência sistêmica, Autoritarismo, Razão instrumental

Resumo

A violência sistêmica consiste no tratamento agressivo perpetuado e sutilmente infligido aos indivíduos por indivíduos ou grupos. Tal violência afeta negativamente o desenvolvimento de diferentes esferas sociais. Como a violência sistêmica é o resultado de um planejamento racional, ela não é percebida em sua complexidade nem por aqueles afetados nem por atores externos. O objetivo do texto é discutir as razões pelas quais este tipo de violência continua implícita. Para isso, o primeiro passo será falar sobre a violência sistêmica e seus tipos. Em segundo lugar, argumentar-se-á que as razões para o surgimento deste tipo de violência se devem ao contínuo exercício da “razão instrumental” e do “autoritarismo” (da perspectiva de Theodor Adorno e Max Horkheimer). E, por fim, analisará se tal análise serve para entender as razões para a ocorrência de ambos os tipos de violência sistêmica ou apenas um deles.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cecilia Coronado, Universidad Panamericana, Ciudad de México, México.

Doutora em Filosofia pela Universidade de Navarra, Pamplona, ​​​​Espanha; e membro do Sistema Nacional de Pesquisadores do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conacyt), no México. Professor-pesquisador do Instituto de Humanidades da Universidade Panamericana, UP, Cidade do México, México

Referências

Adorno, Theodor, Else Frenkel-Brunswik, Daniel Levinson, y Nevitt Sanford. 1965. La personalidad autoritaria. Editorial Proyección.

Adorno, Theodor, y Max Horkheimer. 1966. Sociológica. Taurus.

Adorno, Theodor, y Max Horkheimer. 1998. Dialéctica de la Ilustración. Trotta.

Adorno, Theodor. 2005. Dialéctica Negativa. Akal.

Adorno, Theodor. 2009. Crítica de la cultura y sociedad II. Akal.

Almanza Loaiza, Tulia. 2020. Dialéctica negativa y sufrimiento en la filosofía moral de Theodor W. Adorno. Cuadernos de Filosofía Latinoamericana 41 (123): 51-76. https://doi.org/10.15332/25005375/5990. DOI: https://doi.org/10.15332/25005375/5990

Arendt, Hannah. 1973. The origins of totalitarianism. Harvest Books.

Bauman, Zygmunt. 2017. Modernidad y holocausto. Ediciones Sequitur.

Bocchiaro, Piero, y Philip Zimbardo. 2017. On the dynamics of disobedience: experimental investigations of defying unjust authority. Psychology research and behavior management, (10): 219-29. https://doi.org/10.2147/PRBM.S135094. DOI: https://doi.org/10.2147/PRBM.S135094

Habermas, Jürgen. 1999. Teoría de la acción comunicativa. Taurus.

Habermas, Jürgen. 2009. Ciencia y técnica como ideología. Técnos.

Hilberg, Raul. 2003. The destruction of the european jews. Vol. 3. Yale University Press.

Honneth, Axel. 2007. Reificación: un estudio en la teoría del reconocimiento. Katz.

Horkheimer, Max. 2009. Razón y autoconservación. En teoría tradicional y teoría crítica. Paidós.

Horkheimer, Max. 2010. Crítica de la razón instrumental. Trotta.

Kelman, Herbert. 1973. Violence without moral restraint: reflections on the dehumanization of victims and victimizers. Journal of Social 29 (4): 25-61. https://doi.org/10.1111/j.1540-4560.1973.tb00102.x. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1540-4560.1973.tb00102.x

Kuhl, Stefan. 2007. Welcome to the club. The discussion about the organizational character of the deportation experiment, the soda cracker experiment, the Stanford prison experiment and the Milgram experiment. Zeitschrift für Soziologie 36 (4): 313-9. https://doi.org/10.1515/zfsoz-2007-0405. DOI: https://doi.org/10.1515/zfsoz-2007-0405

Levi, Primo. 2002. Si esto es ser hombre. Munchick Editores.

Lohmann, Georg. 1993. The failure of self-realization: an interpretation of Horkheimer’s eclipse of reason. En On Max Horkheimer. New perspectives, editado por Seyla Benhabib y John McCole. The Mit Press.

Marcuse, Herbert. 1993. El hombre unidimensional. Planeta-De Agostini.

Milgram Stanley. 1963. Behavioral study of obedience. Journal of Abnormal and Social Psychology (67): 371-8. https://doi.org/10.1037/h0040525. DOI: https://doi.org/10.1037/h0040525

Rodríguez Jiménez, José Luis. 2006. De la vieja a la nueva extrema derecha (pasando por la fascinación por el fascismo). Historia Actual Online 9: 87-99. https://doi.org/10.36132/hao.v0i9.138.

Shaw, Brian. 1985. Reason, nostalgia, and eschatology in the Critical Theory of Max Horkheimer. The Journal of Politics 47 (1): 160-81. https://doi.org/10.2307/2131070. DOI: https://doi.org/10.2307/2131070

Stirk, Peter. 1992. Max Horkheimer: a new interpretation. Harvester Wheatsheaf.

Weber, Max. 2014. Economía y sociedad. Fondo de Cultura Económica.

Publicado

2025-01-28

Como Citar

Coronado, C. (2025). Violência e legitimidade: análise crítica da “violência sistêmica” em Theodor Adorno e Max Horkheimer. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 25(1), e44138. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2025.1.44138