Intersubjetividade, natureza e sentimentos morais: a teoria crítica de A. Honneth e a regra de ouro
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2008.1.4324Palavras-chave:
Regra de ouro, Reciprocidade, Reconhecimento, Axel HonnethResumo
O texto coloca a questão das condições de possibilidade da intersubjetividade na teoria do reconhecimento. Uma análise da teoria do reconhecimento formulada por Axel Honneth mostra como o conflito determinado por motivações morais relativiza o postulado Habermasiano do entendimento lingüístico e traz de volta a dimensão normativa à teoria social. O autor faz um retorno às páginas da Enciclopédia de Hegel para recuperar a dimensão objetiva da intersubjetividade e destacar problemas teóricos no projeto de Honneth. Com isso passa a confrontar tanto o paradigma lingüísticohermenêutico como o do reconhecimento com o fato de pressuporem a intersubjetividade a ser ainda constituída, para concluir que a teoria do reconhecimento não consegue explicitar um núcleo normativo do reconhecimento intersubjetivo; ela descreve contextos de interação e não imperativos morais. A da regra de ouro, em especial na formulação negativa (“não faças a ninguém aquilo que não gostarias que fosse feito a ti – Tb 4,15) é vista como melhor codificação da exigência de reconhecimento sem prescindir da experiência da ofensa e da luta, como melhor justificação positiva das normas de reciprocidade. Palavras-chave: Regra de ouro; Reciprocidade; Reconhecimento; Axel HonnethDownloads
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Publicado
2008-10-27
Como Citar
Testa, I. (2008). Intersubjetividade, natureza e sentimentos morais: a teoria crítica de A. Honneth e a regra de ouro. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 8(1), 94–124. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2008.1.4324
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