Movimentos sociais e a construção do Político: Carl Schmitt
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2004.1.43Resumo
O texto busca no pensamento de Carl Schmitt –intelectual alemão envolvido na ideologia nacional-socialista e relativamente pouco conhecido no contexto brasileiro– a crítica feita à democracia liberal-burguesa e ao sistema parlamentar-representativo, para dele extrair uma contribuição ao atual debate sobre movimentos sociais. A proposta do autor é que os movimentos sociais, ao assumirem o confronto permanente entre as temáticas legalmente confirmadas e as demandas utópicas, podem reinvindicar a voz daqueles que atualmente vêm sendo ignorados pela política cotidiana institucionalizada e recuperar o verdadeiro espaço do Político. A argumentação inicia com algumas colocações acerca do contexto histórico que originou a preocupação teórica de Carl Schmitt. Numa segunda parte, são apresentados os aspectos centrais de um texto do mesmo autor publicado em 1933 sob o título Staat, Bewegung, Volk (Estado, movimento, povo), a partir do qual são articuladas questões sistemáticas ligadas aos movimentos sociais enquanto indicadores de falhas da democracia liberal. Por fim, é reconstruído o fio condutor da argumentação desenvolvida por Schmitt, para extrair dela as observações mais importantes que contribuem para esclarecer melhor o marco conceitual- sistemático dos atuais debates sobre os movimentos sociais. Palavras-chave: Movimentos sociais; Carls Schmitt; Espaço do Político; democracia liberalDownloads
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Publicado
2006-12-28
Como Citar
Flickinger, H.-G. (2006). Movimentos sociais e a construção do Político: Carl Schmitt. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 4(1), 11–28. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2004.1.43
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