Identidades em territórios de fronteira: os casos de Ceuta e Gibraltar na fronteira entre a África e a Europa
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2018.2.29532Palavras-chave:
Fronteira. Identidade. Território. Autonomia e soberania.Resumo
O artigo discute a relação entre identidade e fronteira no campo dos estudos fronteiriços e analisa a particularidade das identificações das populações locais nos territórios de Ceuta e Gibraltar, localizados entre a África e a Europa e reivindicados respectivamente por Marrocos e Espanha. Essa reflexão foi sistematizada a partir da análise das reportagens dos jornais locais, pesquisa bibliográfica e observações de campo nas cidades de Ceuta e Gibraltar e nos limites espaciais entre Ceuta/Fnideq (Marrocos) e Gibraltar/La Línea de Concepción (Espanha).
Downloads
Referências
ALBUQUERQUE, José Lindomar Coelho. A dinâmica das fronteiras: os brasiguaios na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. São Paulo: Annablume, 2010.
ALBUQUERQUE, José Lindomar Coelho. Limites e paradoxos da cidadania em território fronteiriço: o atendimento dos brasiguaios no sistema público de saúde em Foz do Iguaçu (Brasil). Geopolítica (s): estudios de espacio y poder, Madrid, v. 3, n. 2, p. 185-205, 2012.
AMANTE, Maria de Fátima. Fronteira e identidade: construção e representação identitária na Raia Luso-Espanhola. Lisboa: ISCSP, 2007.
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexiones sobre el origen y la difusión del nacionalismo. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 1993.
ANZALDÚA, Gloria E. Borderlands/La frontera: the new mestiza. San Francisco: Aunt Lute Books, 2012.
AZOPARDI, Keith. Sovereignty and the statelles nation. Portland: Hart Pubnlishing, 2009.
BALIBAR, Étienne. Violencias, identidades y civilidad. Barcelona: Gedisa, 2005.
BARTH, Frederick. Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: Philippe Poutignat; Jocelyne Streiff-Fenart (orgs.). Teorias da etnicidade. São Paulo: Unesp, 1998.
BENVENUTO, Jayme. Integração regional a partir da fronteira Brasil, Argentina e Paraguai. Curitiba: Juruá, 2016.
BILLING, Michael. Banal nationalism. London: Sage, 1995.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1998.
BRAH, Avtar. Cartografías de la diáspora: identidades en cuestión. Madrid: traficantes de sueños, 2011.
CABALLERO, José Antonio Alarcón. Ceuta y el protectorado en Marruecos: una relación de amor-odio. IX Jornadas de Historia de Ceuta. Ceuta y el protectorado español en Marruecos. Ciudad Autónoma de Ceuta: Instituto de Estudios Ceutíes, p. 63-120, 2009.
CAIRO, Heriberto. Spanish enclaves in North Africa. Handbook of global international policy. Public Admistration and Public Policy, n. 80, 1997.
CARDIN, Eric. Trabalho e práticas de contrabando na fronteira do Brasil com o Paraguai. Geopolitica(s): revista de estudios sobre espacio y poder, v. 3, p. 207-234, 2012.
CARUANA, Peter. Una reforma consensuada, moderna e irrechazable. Área: diario del campo de Gobraltar, p. 12, 26 nov. 2006.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. 5. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
CONTRERAS, Ana Planet. Melilla y Ceuta: espacios frontera hispano-marroquıes. Melilla: Uned Melilla, 1998.
DONNAN, Hastings; WILSON, Thomas. Borders: frontiers of identity, nation and state. Oxford: Berg, 1999.
DUBAR, Claude. La crisis de las identidades: la interpretación de una mutación. Barcelona: Bellaterra, 2002.
FIGUEIREDO, Patrick. Muros do Mediterrâneo: notas sobre a construção de barreiras nas fronteiras de Ceuta e Melilla. Cadernos de Estudos Africanos. n. 22, p. 1-16, 2011.
GÁLVEZ, Alejandro del Valle. Gibraltar, su estatuto internacional y europeo y la incidencia de la crisis 2013-2014. Revista Catalana de Dret Públic, n. 48, p. 24-52, 2014.
GIMÉNEZ, Gilberto. Cultura, identidad y memória. Materiales para una sociología de los procesos culturales en las franjas fronterizas. Frontera Norte, v. 21, n. 41, p. 7-32, 2009.
GRIMSON, Alejandro (org.). Fronteras, naciones e identidades: la periferia como centro. Buenos Aires: La Crujía, 2000.
HAESBAERT, Rogério. Multi/transterritorialidade e “contornamento”: do trânsito por múltiplos territórios ao contorno dos limites fronteiriços. In: Nilson Cesar Fraga (org.). Territórios e fronteiras. (Re)arranjos e perspectivas. Florianópolis: Insular, 2011. p. 15-32,
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP & A Editora, 1992.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
HERNÁNDEZ LEÓN, Elodia; CASTAÑO MADROÑAL, Ángeles; MORÓN
QUINTEROS, Victoria; FERIA CÁCERES, Rafael. Fiesta y frontera: transformacionaciones de las expresiones simbólicas en la franja fronteriza de Huelva. Sevilla: Consejería de Cultura, 1999.
MALLMANN, Maria Izabel; MARQUES, Teresa Cristina Schneider (orgs.).
Fronteiras e relações Brasil-Uruguai. Porto Alegre: Edipucrs, 2015.
MEDINA, Eusebio. Y llegó el tiempo en que acabó la frontera: inicios y desarrollo de la cooperación transfronteriza entre las comarcas del noroeste de Extremadura. In: Heriberto Cairo; Paula Godinho; Xerardo Pereiro (orgs.). Portugal e Espanha: discursos de centro e práticas de fronteira. Lisboa: Colibri, 2009.
MONTENEGRO, Silvia; GIMÉNEZ BELIVEAU, Verónica. La Triple Frontera:
globalización y construcción social del espacio. Buenos Aires: Miño y Dávila Editores, 2006.
PRATT, Mary Louise. A crítica na zona de contato: nação e comunidade fora de foco. Travessia, v. 38, p. 7-29, 1999.
RABOSSI, Fernando. En las calles de Ciudad del Este: una etnografía del comercio de frontera. Asunción: Centro de Estudios Antropológicos de la Universidad Católica, Biblioteca Paraguaya de Antropología, v. 68, 2009.
RODA, Federico Ferrando. Ceuta: la España reivindicada. El Faro de Ceuta, 30 dez. 1994.
RONTOMÉ, Carlos. Ceuta, convivencia y conflicto en una sociedad multiétnica. Ceuta: Centro Universitario Uned-Ceuta, 2012.
SAHLINS, Peter. Boundaries: the making of France and Spain in the Pyrenees. United States: University of California Press, 1989.
SAURABH, Dube. Introducción. In: S. Dube; I. Banerjee; W. Mignolo (orgs.). Modernidades coloniales. México: Colégio de México, 2004. p. 13-48.
SILVA, Thomaz Tadeu (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.
SILVA, Luis. Identidade nacional: práticas e representações num contexto de fronteira. Dissertação de mestrado em antropologia, patrimônios e identidades. Departamento de Antropologia, Universidade de Lisboa, 1999.
UNIGARRO, Daniel Esteban. “Alegría sin fronteras” entre Brasil, Colombia y Perú: de cómo “tres países hermanos” celebran el nacionalismo, Maguaré, v. 26, n. 1, p. 263-297, 2012.
URIARTE, Luis M. Culturas de frontera y fronteras culturales: la Raya hispano-lusa y peruano-ecuatoriana, Arquivo de Beja, série 3, Actas 3ª Jornadas, tomo 1, p. 73-84, 2005.
VALENZUELA ARCE, José Manuel. Por las fronteras del norte: una aproximación cultural a la frontera México-Estados Unidos. México: Fondo de Cultura Económica, 2003.
VALCUENDE DEL RÍO, José M. Fronteras, territorios e identificaciones colectivas. Sevilla: Fundación Blas Infante, 1998.
VILAR, Juan. La frontera de Ceuta con Marruecos: orígenes y conformación actual. Cuadernos de Historia. Contemporánea, n. 273, p. 273-287, 2003.
ZÁRATE, Carlos. Silvícolas, siringueros y agentes estatales: el surgimiento de una sociedad transfronteriza en la Amazonia de Brasil, Perú y Colombia 1880-1932. Universidad Nacional de Colombia, sede Amazonia, Leticia, Colombia, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Civitas - Revista de Ciências Sociais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).