A busca de um novo regime de mobilização da força de trabalho em uma empresa de laticínios uruguaia

Autores

  • Pedro Robertt

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2007.1.2039

Palavras-chave:

Restruturação. Discursos e políticas gerenciais. Indústria de laticínios. Uruguai.

Resumo

Este artigo focaliza os discursos e as políticas gerenciais levados a cabo pelas empresas capitalistas, nas últimas décadas do século XX e no início do século XXI, considerando-se que os mesmos representam, junto com as mudanças técnicas e organizacionais, uma parte central da busca por uma nova forma de organização do trabalho. Tais discursos e políticas constituem uma parte significativa de um novo regime de mobilização da força de trabalho. Essa análise baseia-se nos resultados de um estudo efetuado junto a Conaprole, empresa de laticínios uruguaia, na qual se tem registrado, nas últimas décadas, um forte processo de reestruturação, que ocorre juntamente com o avanço de uma nova orientação gerencial. As conclusões mostram que, na Conaprole, um novo regime de mobilização de força de trabalho é acorde com as tendências das empresas no capitalismo contemporâneo. Assim, diversos conceitos como flexibilidade, competência, polivalência, confiança, envolvimento, adaptabilidade, fazem parte do management da empresa, bem como as políticas de individualização que são implementadas na gestão dos assalariados. A pesquisa baseou-se em entrevistas com representantes da empresa e dos trabalhadores, que foram realizadas em 2003 e 2004. Palavras-chave: Restruturação. Discursos e políticas gerenciais. Indústria de laticínios. Uruguai.

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Biografia do Autor

Pedro Robertt

Doutor em Sociologia pela Ufrgs. Especialista nas áreas de sociologia do trabalho e sociologia dos movimentos sociais. Membro do grupo de pesquisa “Processos Participativos na Gestão Pública” da Ufpel.

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Publicado

2007-10-17

Como Citar

Robertt, P. (2007). A busca de um novo regime de mobilização da força de trabalho em uma empresa de laticínios uruguaia. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 7(1), 109–129. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2007.1.2039