Jovens migrantes poloneses na Alemanha de 1989 a 1999: Autoalienação e anomia interacional
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2014.2.17151Palavras-chave:
Entrevista narrativa autobiográfica. Imigrantes poloneses na Alemanha. Trajetória de sofrimento. Marginalidade.Resumo
Este artigo trata dos poloneses que deixaram seu país voluntariamente e sem problemas no período entre a queda do comunismo na Polônia, em 1989, e alguns anos antes da ampliação da União Europeia para o leste, em maio de 2004. Concentra-se em pessoas que eram jovens no momento de sua chegada na Alemanha (ou seja, não mais que 30 anos de idade) e por isso constitui um grupo de uma geração “nova” ou “jovem” de imigrantes poloneses na Alemanha. Procura-se aqui descrever algumas condições balizadoras que provocam distúrbios no processo e/ou promovem o desenvolvimento de trajetória de sofrimento, ou seja, ilustrar e analisar várias circunstâncias sociais e biográficas que tornam o processo de imigração difícil ou que resultam em uma anomia interativa e aumentam a dinâmica das trajetórias. Essas condições de enquadramento surgem de análises acuradas de entrevistas narrativas autobiográficas com jovens poloneses na Alemanha.
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