Orientação Educacional e Inclusão
Interfaces e itinerários na construção de uma cultura inclusiva
DOI:
https://doi.org/10.15448/2763-5929.2021.1.40790Palavras-chave:
Orientação educacional, Inclusão, Cultura inclusivaResumo
Este estudo retrata a pesquisa de conclusão do curso de especialização em Educação Inclusiva da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e visa refletir sobre a importância do orientador educacional nos processos inclusivos no contexto da escola regular, buscando responder a seguinte pergunta: quais são as interfaces e os itinerários necessários para o processo de inclusão de estudantes com deficiência na educação básica regular, no ensino fundamental – anos iniciais – de uma escola da rede privada de Porto Alegre, na perspectiva da atuação do orientador educacional? Para tal, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa através de observações em diferentes momentos da rotina escolar e de entrevistas semiestruturadas, realizadas com sete professoras e quatro famílias de estudantes público-alvo da educação especial, que resultaram em proposições de caminhos e parcerias que se fazem necessárias na atuação desse profissional, através da acolhida das famílias e estudantes, do apoio fornecido ao professor e demais educadores, das proposições de formação continuada para toda a comunidade educativa e do fornecimento de recursos necessários para proporcionar a equidade nos processos de ensino e aprendizagem, a fim de contribuir para a construção de uma cultura mais inclusiva no contexto das escolas. Através dos relatos dos entrevistados foi possível pensar em itinerários/caminhos a serem percorridos e em interfaces/parcerias necessárias para que essa proposta se efetive. O professor sozinho não torna uma escola inclusiva. Todos precisam ser atores e protagonistas neste processo, e o papel do orientador educacional torna-se fundamental, considerando o fato de ser o primeiro contato do estudante e da família na escola.
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