Psicologia e o dispositivo da sexualidade:biopolítica, identidades e processos de criminalização

Autores

  • Luan Carpes Barros Cassal Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Aline Monteiro Garcia Gonzalez Universidade Federal Fluminense
  • Pedro Paulo Gastalho Bicalho UFRJ

Palavras-chave:

sexualidade, identidade, criminalização.

Resumo

Foucault aborda a existência de um dispositivo da sexualidade, conjunto heterogêneo que compõe uma estratégia de gerenciamento e controle de corpos, de modos de ser e de populações. Este dispositivo opera sobre a sexualidade através do que o autor chama de biopoder, produzindo assim formas legítimas e ilegítimas de exercício da sexualidade. Parte dessa estratégia consiste na construção de identidades e a formação de processos de criminalização. Neste artigo, discutimos a relação entre as produções de subjetividades identitárias e os processos de criminalização, visto que estes processos precisam dar contornos bem definidos ao que se vai criminalizar. Abordamos também o posicionamento ético dos psicólogos diante dessa questão, lembrando que as práticas psicológicas também produzem modos de existência.

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Biografia do Autor

Luan Carpes Barros Cassal, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Aline Monteiro Garcia Gonzalez, Universidade Federal Fluminense

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal Fluminense

Pedro Paulo Gastalho Bicalho, UFRJ

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Publicado

2012-02-28

Como Citar

Cassal, L. C. B., Gonzalez, A. M. G., & Bicalho, P. P. G. (2012). Psicologia e o dispositivo da sexualidade:biopolítica, identidades e processos de criminalização. Psico, 42(4). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/8600

Edição

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