De Madame Bovary ao Primo Basílio: a singularidade bovarista de Luísa
Palavras-chave:
Bovarismo, Gustave Flaubert, Eça de Queirós, Madame Bovary, O primo BasílioResumo
Publicado em 1856 na Revue de Paris e no ano seguinte editado em volume, Madame Bovary instituir-se-ia, nas décadas seguintes, como modelo narrativo do romance naturalista. Claramente inspirado no livro de Flaubert, tanto no que respeita à estrutura narrativa como à tematização do adultério feminino, O primo Basílio não é, no entanto, uma imitação servil da obra-prima do mestre francês, pois Eça de Queirós consegue construir ficcionalmente no seu romance um mundo possível que o leitor facilmente identifica, tanto geográfica como socialmente, com a capital portuguesa. Recebido pela crítica coeva, tanto em Portugal como no Brasil, com um misto de entusiasmo estético e repulsa moral, o livro de Eça distingue-se também de outras obras suas contemporâneas com tema semelhante pela inusitada sensualidade da sua protagonista feminina, Luísa.Downloads
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Como Citar
Lourenço, A. A. (2012). De Madame Bovary ao Primo Basílio: a singularidade bovarista de Luísa. Letras De Hoje, 47(4), 413–419. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/fale/article/view/12776
Edição
Seção
Brasil e Portugal