Por uma reflexão sobre o estado plurinacional boliviano: Questões sobre identidade chiquitana e o termo originário

Autores

  • Vívian Lara Cáceres Dan Universidade do Estado do Mato Grosso, Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.3.19681

Palavras-chave:

Plurinacionalismo. Identidade. Originários.

Resumo

Partindo de um movimento denominado “descolonização” e “neoconstitucionalismo latino-americano” esse artigo pretende realizar uma reflexão sobre os avanços, limites e possibilidades do estado Boliviano rumo ao estado plurinacional desde que foi implantado em 2009. Para tanto, conceitos importantes como o de identidade indígena, plurinacionalidade, pluralismo jurídico e autonomias vêm fazendo parte desse novo processo político descolonizador na Bolívia e aqui merecem destaque perpassando por alguns questionamentos: O que representa a implantação de um estado plurinacional na Bolívia? Quais os limites do conceito de povos indígenas originários e campesinos? Como está se configurando o processo de organização chiquitana e de suas demandas enquanto indígenas perante o estado? Para essa abordagem serão utilizados referenciais teóricos como: Linera, Mollinedo, Zavaleta, Schavezon, Puhl, Riester, entre outros. A pesquisa é de cunho qualitativo baseada em referenciais bibliográficos, documentos institucionais e entrevistas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vívian Lara Cáceres Dan, Universidade do Estado do Mato Grosso, Universidade Federal Fluminense

Doutoranda pelo Programa de Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense e Professora efetiva na Universidade do Estado de Mato Grosso campus de Barra do Bugres-MT

Referências

BENGOA, José. La emergencia indígena en América Latina. Santiago: Fondo de Cultura Económica, 2000.

CONGRESSO Nacional da Bolívia. Nueva constitución política del estado. Repac, 2009.

FILIPPI, Alberto. Laberintos del etnocentrismo jurídico-político: de la limpieza de sangre a la desestructuración étnica. In: Para una historia de América, v. II, Los Nudos: Fondo de Cultura Económica, 1999.

LINERA, Álvaro Garcia. As contradições da Revolução Bolivariana. 27 09-2011 (30 nov. 2014).

McLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo: Cortez, 1999.

MOLLINEDO, Pedro Portugal. Descolonización y autonomías indígenas en Bolivia. Globalización, Revista mensuel de economia, sociedade y cultura. diciembre 2011. <http://rcci.net/globalizacion/2011/fg1305.htm> (6 nov. 2015).

MOLLINEDO, Pedro Portugal. Qué, después de la plurinacionalidad? Andámios: análisis y prospectiva política, v. 9, p. 63-71, 2013.

MOLLINEDO, Pedro Portugal. Descolonización: Bolivia. In: Descolonización en Bolívia: cuatro ejes para comprender el cambio. 2010. p. 63-95 <http://www.katari.org/descolonizacion-en-bolivia> (17 nov. 2015).

MONTERO, P. Reinventando as diferenças num mundo global. In: L. Dowbor; O. Ianni; P. Resende (orgs.). Desafios da globalização. Petrópolis: Ed. Vozes, 1997.

PINTO, Paulo Gabriel Hilu da Rocha. Grupos étnicos e etnicidade. In: Antônio Carlos de Souza Lima (org.). Antropologia e direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. Brasília: ABA, 2012. p. 68-78.

PUHL, João Ivo. Territorialidades Chiquitanas em comunidades rurais da Província de Velasco – Bolívia – 1953/2006. São Leopoldo: Unisinos, 2011 (Tese de Doutorado).

RIESTER, Jurgen et al. Saberes del pueblo Chiquitano. Ministerio de Educación. Santa Cruz de La Sierra: Imprenta Atlantida/Apcob, 2006.

Downloads

Publicado

2016-01-14

Como Citar

Dan, V. L. C. (2016). Por uma reflexão sobre o estado plurinacional boliviano: Questões sobre identidade chiquitana e o termo originário. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 15(3), 473–490. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.3.19681

Edição

Seção

América Latina como lugar de enunciação: vozes dissidentes, modernidades dissonantes