Alcance y limitaciones de las consultorías en materia de seguridad pública y derechos humanos:¿es posible resistir a las generalizaciones y a los productos estandarizados? – Relato de una experiencia
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.1.17628Palavras-chave:
Seguridad ciudadana. Información. Conocimiento. Políticas públicas. Con- sultorías.Resumo
Si bien las nociones de seguridad ciudadana y gobierno político de la seguridad han resultado formulaciones políticas de parcial y relativo consenso en la región, es bien sabido que los procesos a través de los cuales estas nociones encarnan en las instituciones no son lineales. Las decisiones y las prácticas concretas en lo que hace al registro y producción de información han encontrado diversos tipos de obstáculos: algunos fincan en la propia naturaleza de los datos; otros, en las prácticas consuetudinarias de las agencias intervinientes, finalmente, otros resultan de resistencias políticas y/o institucionales más o menos explícitas. En este artículo nos interesa abrir la discusión acerca de trabajos de consultoría que –a “contrapelo” de los modelos estandarizados– sean capaces de producir tanto reflexiones en torno a las burocracias estatales y al diseño de políticas públicas, como información y conocimiento en materia de seguridad ciudadana y derechos humanos.
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