Cadê o legado que estava aqui?

Autores

  • Sara Faria Prado Universidade Federal de Minas Gerais
  • Ludmila Mendonça Lopes Ribeiro Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.15448/2177-6784.2015.1.20549

Palavras-chave:

integração, segurança, monitoramento.

Resumo

A proposta deste artigo é problematizar a (in)capacidade do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), implementado como decorrência da escolha da cidade de Belo Horizonte como uma das cidades sede da Copa do Mundo FIFA de 2014, em se consubstanciar em um legado desse megaevento. Para tanto, serão utilizadas entrevistas realizadas com atores chaves (antes, durante e depois da Copa das Confederações FIFA de 2013 e da Copa do Mundo FIFA de 2014) e registros do caderno de campo escrito durante a observação participante, realizada ao longo do evento. Os resultados indicam que as disputas entre as corporações responsáveis pelo exercício da função de segurança pública impedem a constituição e o funcionamento de arranjos integrados, algo que se agrava quando não existe uma liderança apta a minimizar os conflitos entre os atores envolvidos.

Biografia do Autor

Sara Faria Prado, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduanda em Ciências Sociais na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), bolsista de Iniciação Científica CNPq e assistente de pesquisa no Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (CRISP).

Ludmila Mendonça Lopes Ribeiro, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em Sociologia pelo IUPERJ e mestre em Administração Pública pela fundação João Pinheiro. Professora do Departamento de Sociologia e pesquisadora do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (CRISP), ambos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Publicado

2015-08-05

Edição

Seção

Violência, Crime e Segurança Pública