Reflexões sobre o romance tradicional Dona Infanta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2526-8848.2022.1.36972

Palavras-chave:

Romance tradicional, Cultura popular, Cultura letrada

Resumo

Este artigo parte de uma comparação entre Macabéa, a protagonista de A Hora da Estrela, de Clarice Lispector, D. Caçula, intérprete-narradora de Maruim, SE, e Carolina Maria de Jesus, autora do livro Quarto de Despejo, para estabelecer uma discussão sobre o lugar da cultura do romance tradicional D. Infanta dentro dos estudos literários nacionais. Com exceção da Paraíba e da Bahia, os romances, gênero baladístico de origem ibérica, têm sido pouco estudados no Brasil. Isso ocorre por causa da subalternidade social de suas intérpretes-narradoras e, igualmente, pelo fato de os estudos literários brasileiros contemporâneos voltarem sua atenção apenas para as chamadas “altas literaturas”, a literatura das classes letradas. Para abordar a questão, valho-me da contribuição de teóricos pós-coloniais e da subalternidade, além de autores como Martin Heidegger, Emil Staiger, Octavio Paz, Friedrich Schiller, Percy Bysshe Shelley, entre outros.

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Biografia do Autor

Antonio Marcos dos Santos Trindade, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão, SE, Brasil.

Doutor em Estudos Literários pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão, SE, Brasil. Professor de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura de Sergipe (SEDUC/SE) e Membro Pesquisador do CIMEEP (Centro Internacional e Multidisciplinar de Estudos Épicos). 

 

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Publicado

2022-09-08

Edição

Seção

Libera (Seção livre)