O que há de tão perigoso no fato de as pessoas falarem? Reflexões sobre a emergência da História oral contemporânea
Palavras-chave:
História oral, história das elites, elites da história.Resumo
O artigo aborda a emergência do movimento contemporâneo da História Oral, ligado a Allan Nevins e ao Oral History Research Office da Universidade de Columbia. A despeito do reconhecimento de experiências anteriores nas ciências sociais do século XX e da busca de precursores, como Heródoto, na Antiguidade, analistas da História Oral preferem situar os começos do movimento no pós-guerra norte-americano. Nesta linha, esforços têm sido feitos para identificar os motivos de tal datação e localização – contexto no qual igualmente se insere a presente discussão, que recorre a ferramentas foucaultianas para circunscrever o modo de produção de uma história oral posteriormente designada como “modelo Columbia”. Levando em conta que a tentativa de introduzir a disciplina no Brasil, em 1975, esteve sob a égide de tal modelo, põe-se em análise a hipótese de que nossa história oral tenha emergido na forma de uma história das elites.Downloads
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Publicado
2010-05-17
Como Citar
Rodrigues, H. de B. C., Andrade, V. M. de, Barboza, D. M., Gonçalves, A. dos S., & Alcântara, F. (2010). O que há de tão perigoso no fato de as pessoas falarem? Reflexões sobre a emergência da História oral contemporânea. Psico, 41(2). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/revistapsico/article/view/6708
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Artigos