Crianças em risco: abandono de psicoterapia

Autores

  • Maria Lúcia Tiellet Nunes
  • Margareth da Silva Oliveira
  • Edwiges Ferreira de Mattos Silvares
  • Edna Maria Marturano

Palavras-chave:

Representações maternas, depressão materna, psicoterapia breve pais-bebê.

Resumo

O presente estudo investigou as mudanças nas representações acerca da maternidade em uma mãe com indicadores de depressão ao longo de uma psicoterapia breve pais-bebê. Foi utilizado um delineamento de estudo de caso único, sendo que as representações maternas foram examinadas em três momentos: antes, durante e após a psicoterapia. Os relatos foram analisados a partir de quatro eixos interpretativos que constituem a constelação da maternidade de Stern (1997) vida-crescimento; relacionar-se primário; matriz de apoio; e reorganização da identidade. Os resultados revelaram que as mudanças nas representações da mãe acerca do relacionamento com a sua própria mãe desempenharam um papel central na reelaboração de esquemas a respeito de si mesma, do bebê e do relacionamento conjugal. Aponta-se para a efetividade da utilização dos temas da constelação da maternidade como eixos interpretativos na avaliação de processo psicoterápico envolvendo pais e bebê.

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Como Citar

Nunes, M. L. T., Oliveira, M. da S., Silvares, E. F. de M., & Marturano, E. M. (2010). Crianças em risco: abandono de psicoterapia. Psico, 40(3). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/revistapsico/article/view/6600

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