Psicologia e história: acerca da construção de árvores genealógicas ou como retomar lembranças de família em sociedades de rede

Autores

  • Adriane Roso Universidade Federal de Santa Maria- UFSM

Palavras-chave:

Psicologia, história, representações sociais, comunidade, genealogia, árvore genealógica

Resumo

Nesse texto, algumas reflexões de cunho teórico são desenvolvidas a respeito da elaboração de árvores genealógicas, com o intuito de compreender a importância desse objeto representacional na modernidade. Parte-se do pressuposto de que a elaboração de árvores genealógicas pode ser uma forma de narrativa que veicula representações sociais. Através delas as pessoas se reelaboram enquanto sujeitos simbólicos e podem reinventar o sentido de viver em comunidade/s. A discussão é baseada na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e no conceito de Sociedade em Rede de Manuel Castells. Constatou-se que o conhecimento do senso comum pode se expandir em direção à psicologia de um modo frutífero quando se articula árvores genealógicas com o genograma. Além do mais, concluiu-se que a elaboração de árvores genealógicas não é necessariamente um ato individualista e de reforço das relações sociais de dominação, mas um modo de resistir ao instituído e uma tentativa de construção/reforço de laços comunitários.

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Biografia do Autor

Adriane Roso, Universidade Federal de Santa Maria- UFSM

Doutora em Psicologia, Professora Adjunta da Graduação e da Pós-Graduação em Psicologia na Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Líder do Grupo de Pesquisa “Saúde, Minorias Sociais e Comunicação”, na UFSM.

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Publicado

2010-09-28

Como Citar

Roso, A. (2010). Psicologia e história: acerca da construção de árvores genealógicas ou como retomar lembranças de família em sociedades de rede. Psico, 41(3). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/revistapsico/article/view/5596