Estados Emocionais de Idosas a Partir do Teste de Apercepção Temática

Autores

  • Claudia Dallagnol Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim.
  • Eluisa Bordin Schmidt Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim.
  • Irani I. de Lima Argimon Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2014.112788

Palavras-chave:

Iidosas. Estados emocionais. Teste de Apercepção Temática.

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo investigar estados emocionais em 10 idosas de 70 a 80 anos, participantes de um grupo de terceira idade. Foi realizado um estudo qualitativo tendo como instrumentos: Teste de Apercepção Temática, Mini Exame do Estado Mental e um questionário sociodemográfico. Foi realizada análise de conteúdo conforme método de Bellak. Como resultado as idosas expressaram necessidades internas de cumprimento do papel materno e emoções que apontaram para o desejo de se manterem ativas, felizes e altruístas, com necessidade de valorização, apoio e ajuda. Revelaram ansiedades vinculadas ao medo de perdas, solidão, dependência, sentimento de incapacidade e preocupação em relação ao futuro. Demonstraram estruturação de ego saudável e superego flexível. Concluiu-se também que o TAT permite a investigação e análise de aspectos emocionais da personalidade em idosas e possibilita uma compreensão psicodinâmica do funcionamento psicológico presente no envelhecimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Claudia Dallagnol, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim.

Psicóloga, formada pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim

Eluisa Bordin Schmidt, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim.

Psicóloga Clínica, Mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Professora do Curso de Psicologia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim.

Irani I. de Lima Argimon, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutora em Psicologia – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Avaliação e Intervenção no Ciclo Vital – Pós-Graduação em Psicologia - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Referências

Abt, L. E., Bellak, L. (1950). Projective psychology: Clinical approaches to the total personality. New York: Alfred A. Knopf.

Aranha, V. C. (2007). Aspectos psicológicos do envelhecimento. In Papaléo Neto, M. Tratado de gerontologia (2ª ed., rev. e ampl.) (pp. 255-265). São Paulo: Atheneu.

Argimon, I et al.(2009). As variáveis sexo e idade como fatores de vulnerabilidade para sintomas depressivos em idosos. Perspectiva (Erechim), 124(33), 17-28.

Bellak, L., Abrams, D. M. (1996). The T.A.T., the C.A.T. and the S.A.T. in clinical use (6th ed.). Needham Heights Ally & Bacon.

Benoit, V. (2002). The TAT: An heuristic projective test for clinical work with the elderly subject. Psycinfo: APA.

Caldas, C. P. (2007). Quarta idade: a nova fronteira da gerontologia. In.: Papaléo Neto, M. Tratado de Gerontologia. 2 ed. Revisado e Ampliado. São Paulo: Editora Atheneu,12, pp. 163-173.

Campos, E. M. P.; Bach, C. & Alvares, M. (2003). Estados emocionais do paciente candidato de transplante de medula óssea. Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, 5(2). Recuperado em 27 de setembro de 2010, de http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872003000200003&lng=pt&nrm=

Capitanini, M. E. S. & Neri, A. L. (2010). Sentimentos de solidão, bem-estar subjetivo e relações sociais em mulheres idosas vivendo sozinhas. In Neri, A. L.; Yassuda, M. S., & Conselho Federal de Psicologia. Sistema de avaliação de testes psicológicos. Recuperado em 20 de outubro de 2010, de http://www2.pol.org.br/satepsi/sistema/admin.cfm?lista1=sim

Erné, S. A. (2000). O exame do estado mental. In Cunha, J. A. et al. Psicodiagnóstico – V (5ª ed., rev. e ampl.) (pp. 67-74). Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

Ferrari, M. A. C. (2007). Lazer, ocupação do tempo livre e os programas de terceira idade. In Papaléo Neto, M. Tratado de gerontologia (2ª ed., rev. e ampl.) (pp. 243-251). São Paulo: Atheneu.

Gaglietti, M., & Barbosa, M. H. S. (2007). Que idade tem a velhice? Revista Brasileira de Ciência do Envelhecimento Humano (Passo Fundo), 4(2). Recuperado em 20 de setembro de 2010, de http://www.upf.tche.br/seer/index.php/rbceh/article/view/131/103

IBGE. (2009). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recuperado em 22 de setembro 2010, de http://www.ibge.gov.br/home/

Joia, L. C.; Ruiz, T., & Donalisio, M. R. (2007). Condições associadas ao grau de satisfação com a vida entre a população de idosos. Revista de Saúde Pública (São Paulo), 41(1). Recuperado em 10 de setembro 2010, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102007000100018&lang=pt

Murray, H. (1995). Teste de apercepção temática: T.A.T. Tradução de José de Souza e Melo.

Neri, A. L. (2001). Paradigmas contemporâneos sobre o desenvolvimento humano em psicologia e em sociologia. In Neri, A. L. (Org.). Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas (pp. 11-37). Campinas: Papirus.

Neri, A. L. (2005). Palavras-chave em gerontologia (2ª ed., rev. e ampl.). Campinas: Alínea.

Neri, A. L. (2004). O que a psicologia tem a oferecer ao estudo e à intervenção o no campo do envelhecimento no Brasil, hoje. In Neri, A. L.; Yassuda, M. S., & Cachioni, M. Velhice bem-sucedida. Aspetos afetivos e cognitivos (2ª ed.) (pp. 13-27). Campinas: Papirus.

Organização Mundial da Saúde. (2011). Recuperado em 10 de setembro 2010, de http://www.who.int/en/

Papaléo Neto, M. (2007a). Processo de envelhecimento e longevidade. In Papaléo Neto, M. Tratado de gerontologia (2ª ed., rev. e ampl.) (pp. 3-14). São Paulo: Atheneu.

Papaléo Neto, M. (2007b). Ciência do envelhecimento: abrangência e termos básicos e objetivos. In Papaléo Neto, M. Tratado de gerontologia (2ª ed., rev. e ampl.) (pp. 29-37). São Paulo: Atheneu.

Papalia, D. E.; Olds, S. N., & Feldman, R. D. (2006). Desenvolvimento psicossocial na terceira idade. In Papalia, D. E., Olds, S. N., & Feldman, R. D. Desenvolvimento humano (8ª ed.). Porto Alegre: Atmed.

Santos, F. H.; Andrade, V. M. & Bueno, O. F. A. (2009). Envelhecimento: um processo multifatorial. Psicologia em Estudo, Maringá, 14(1). Recuperado em 10 de setembro 2010, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722009000100002&lang=pt

Shentoub, V. (Org). (1990). Manual de utilização do TAT. Paris: Climepsi Editores.

Silva, M. C. de V. M. (1989). TAT: aplicação e interpretação do teste de apercepção temática. São Paulo: EPU.

Silva, L. R. F. (2008). Da velhice à terceira idade: o percurso histórico das identidades atreladas ao processo de envelhecimento. História, Ciência, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, 15(1). Recuperado em 10 de setembro 2010, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext& pid=S010459702008000100009&lang=pt

Silva, M. C. de V. M., & Montagna, M. E. (2008). O teste de apercepção temática. In Villemor-Amaral, de A. E., & Werlang, B. S. G. (Org.). Atualizações em métodos projetivos para avaliação psicológica (pp. 133-146). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Werlang, B. G. (2000). TAT, conforme o modelo de Bellak. In Cunha, J. A. (Col.). Psicodiagnóstico – V (5ª ed., rev. e ampl.) (pp. 409-415). Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

Zimerman, D. E. (1999). Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed.

Downloads

Publicado

2014-06-16

Como Citar

Dallagnol, C., Bordin Schmidt, E., & I. de Lima Argimon, I. (2014). Estados Emocionais de Idosas a Partir do Teste de Apercepção Temática. Psico, 45(1), 73–82. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2014.112788

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.