Indicadores de Depressão Materna e a Interação Mãe-Criança aos 18 Meses de Vida

Autores

  • Patrícia Alvarenga Universidade Federal da Bahia
  • Emanuel Missias Silva Palma Universidade Federal da Bahia

Palavras-chave:

Depressão materna, Interação mãe-criança, Intrusividade, Desenvolvimento infantil.

Resumo

A depressão materna tem sido considerada uma condição pouco favorável ao desenvolvimento infantil, especialmente quando apresenta caráter crônico. Este estudo comparou a interação mãe-criança aos 18 meses de vida, em díades com mães que apresentavam indicadores de depressão (grupo clínico) e díades com mães que não apresentavam indicadores de depressão (grupo não clínico) de acordo com duas avaliações, realizadas no primeiro e no décimo oitavo mês de vida da criança. Participaram 16 díades divididas nos dois grupos. Foram utilizados o Inventário Beck de Depressão (BDI) e uma sessão de observação da interação mãe-criança. Os resultados revelaram uma única diferença entre os grupos, indicando que as mães do grupo clínico foram mais intrusivas ao interagir com seus filhos do que as mães do grupo não clínico. Discutem-se as implicações da intrusividade materna para a interação mãe-criança e a importância da inclusão de amostras clínicas em futuras investigações.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Patrícia Alvarenga, Universidade Federal da Bahia

graduação, mestrado e doutorado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é professora adjunta do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia. Integra o corpo docente do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFBA.

Emanuel Missias Silva Palma, Universidade Federal da Bahia

Possui graduação e mestrado em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia. É aluno do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal da Bahia.

Downloads

Publicado

2013-11-11

Como Citar

Alvarenga, P., & Palma, E. M. S. (2013). Indicadores de Depressão Materna e a Interação Mãe-Criança aos 18 Meses de Vida. Psico, 44(3), 402–410. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/revistapsico/article/view/12255

Edição

Seção

Artigos