@article{Oliva_2014, title={Filosofia da filosofia: podem as teses filosóficas ser ‘crenças verdadeiras justificadas’?}, volume={59}, url={https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/view/13539}, DOI={10.15448/1984-6746.2014.1.13539}, abstractNote={<p>Partindo das exigências epistêmicas estatuídas pela concepção-padrão de conhecimento, de acordo com a qual conhecimento é ‘crença verdadeira justificada’, o artigo visa a identificar as razões pelas quais as teorias filosóficas substantivas têm fracassado em satisfazê-las.<br />Aceita essa visão de conhecimento, a filosofia vê-se impedida de atribuir estatuto cognitivo às suas teorias. O artigo também pretende mostrar<br />que a filosofia tem a credibilidade cognitiva colocada em xeque quando constrói abstrusos exercícios retóricos que especiosamente buscam<br />legitimar-se como conhecimento. Além de forjar teorias carentes de cognitividade, a filosofia também cria teorias compostas de proposições<br />claramente desprovidas de significatividade. Ao elaborar teorias carentes de potencial cognitivo e teorias cujas proposições carecem de sentido, a filosofia fica sujeita a ter a cognitividade questionada. No entanto, a avaliação final da filosofia não pode confinar-se à dimensão da cognitividade, já que suas teorias possuem o poder de oferecer formas de ver a realidade mesmo quando fracassam em explicar objetos.</p>}, number={1}, journal={Veritas (Porto Alegre)}, author={Oliva, Alberto}, year={2014}, month={jun.}, pages={106–142} }