Kierkegaard e Plantinga: a subjetividade e a crença em Deus

Autores

  • Paula Marcio Gimenes de Paula Universidade de Brasilia

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2011.2.9764

Palavras-chave:

Kierkegaard. Plantinga. Subjetividade. Crença. Filosofia da religião.

Resumo

O objetivo do presente trabalho é apresentar a discussão da temática da subjetividade como um importante fator para a afirmação da crença religiosa, tanto na obra de Kierkegaard como na obra de Plantinga. A despeito de algumas diferenças conceituais, avaliamos que ambos os autores não se interessam por provar a existência de Deus, mas antes se concentram na experiência como um fator central. Além disso, em ambos os autores, e na tradição cristã em geral, a subjetividade é fundamental para a afirmação da crença. Em Kierkegaard, tal conceito se encontra com a afirmação da fé enquanto absurdo. Em Plantinga, a afirmação da “basicalidade da crença” abre espaço para a relação de experiência e amplia o debate sobre a crença, reafirmando a sua posição crítica aos fundamentos da modernidade. Desse modo, a partir de alguns recortes específicos, busca-se o estabelecimento de um diálogo que consegue apontar, mesmo com diferenças essenciais entre os dois autores, notadamente na questão do absurdo e na ênfase maior de Kierkegaard sobre a fé como algo apaixonado, um fecundo debate.

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Biografia do Autor

Paula Marcio Gimenes de Paula, Universidade de Brasilia

Departamento de Filosofia Filosofia da Religião, Ética, Filosofia Contemporânea

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Publicado

2011-08-30

Como Citar

Gimenes de Paula, P. M. (2011). Kierkegaard e Plantinga: a subjetividade e a crença em Deus. Veritas (Porto Alegre), 56(2). https://doi.org/10.15448/1984-6746.2011.2.9764