Processo de criação como práticas geradas por complexas redes em construção
DOI:
https://doi.org/10.15448/2526-8848.2021.1.42169Palavras-chave:
Processo de criação, Redes da criação, Crítica de processo, Semiótica, ComplexidadeResumo
O propósito deste artigo é fazer algumas reflexões sobre processos criativos, assumindo-se que devemos partir de uma conceituação de criação. Será apresentado o conceito de criação que sustenta os debates sobre criatividade como conjunto de práticas criativas. A discussão se dá no contexto de pesquisas sobre processos de criação, iniciadas nos anos de 1990 no Grupo de Pesquisa em Processos de Criação (PUC-SP), que discutem os registros dos agentes criativos. Será feito o relato do percurso de construção do conceito de criação como rede em construção. Primeiramente, será apresentada a leitura semiótica da criação como processo sígnico, no contexto do pensamento do filósofo Charles S. Peirce. Em seguida, será discutido o adensamento desta conceituação em diálogo com o conceito de rede de Pierre Musso (2004) e o pensamento da complexidade de Edgar Morin (1998). Ao final. será apresentado o conceito de criação que sustenta a crítica dos processos de criação. Tal conceituação parece ser relevante para a discussão da criatividade e de quaisquer produções, que seriam ações geradas pelas complexas redes aqui abordadas.
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