Síndrome de Lujan-Fryns – recorrência familiar na mesma geração

Autores

  • Emerson Santana Santos Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
  • Fabiana Karla Aquino Costa Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
  • Danyelle Rego Barros Almeida Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
  • Lásara Galvão Ribeiro Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
  • Moana Machado Barbosa Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
  • Rosamaria Rodrigues Gomes Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
  • Vanessa Mont'Alverne Lopes Angelim Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Palavras-chave:

DOENÇAS RARAS/GENÉTICA, DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, SÍNDROME DE MARFAN/DIAGNÓSTICO, RETARDO MENTAL LIGADO AO CROMOSSOMO X, TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS, RELATOS DE CASOS.

Resumo

Objetivos: relatar casos da Síndrome de Lujan-Fryns em dois irmãos. Descrição dos casos: Paciente 1 – sexo masculino, 18 anos, apresentando alta estatura, hiperextensibilidade articular, região frontal proeminente, face longa e estreita, hipoplasia do maxilar, mandíbula pequena, nariz largo com ponte nasal alta e estreita, filtro curto e profundo, lábio superior fino e palato arqueado, voz hipernasal e hipotonia generalizada. Instabilidade emocional, distúrbio de aprendizagem, timidez e fobia social. Prolapso de válvula mitral com refluxo discreto e ectasia da raiz da aorta Miopia, sem retinopatia. Resultados normais para cariótipo em sangue periférico com banda G, análise molecular para X frágil e investigação para homocistinúria. Paciente 2 – sexo feminino, 22 anos, apresenta quadro clínico semelhante ao paciente 1 (seu irmão), porém de intensidade mais leve. Exames complementares sem alterações significativas. Conclusões: os pacientes apresentam aspecto marfanóide e retardo mental compatível com herança ligada ao X. Apesar de ainda não ter sido realizada a pesquisa da mutação no gene MED 12, o diagnóstico clínico de Síndrome de Lujan-Fryns está respaldado pela literatura. Não existe tratamento específico e os pacientes requerem educação especial e acompanhamento psicológico.

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Biografia do Autor

Emerson Santana Santos, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Professor auxiliar da disciplina de Genética Médica da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Fabiana Karla Aquino Costa, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Acadêmica do sexto ano do curso de Medicina

Danyelle Rego Barros Almeida, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Acadêmica do sexto do curso de Medicina

Lásara Galvão Ribeiro, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Acadêmica do sexto ano do curso de Medicina

Moana Machado Barbosa, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Acadêmica do sexto ano do curso de Medicina

Rosamaria Rodrigues Gomes, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Acadêmica do sexto do curso de Medicina

Vanessa Mont'Alverne Lopes Angelim, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Acadêmica do sexto ano do curso de Medicina

Publicado

2011-06-29

Como Citar

Santos, E. S., Costa, F. K. A., Almeida, D. R. B., Ribeiro, L. G., Barbosa, M. M., Gomes, R. R., & Angelim, V. M. L. (2011). Síndrome de Lujan-Fryns – recorrência familiar na mesma geração. Scientia Medica, 21(2), 64–66. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/7640

Edição

Seção

Relatos de Casos

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