Frequency of metabolic syndrome in children and adolescents from public schools of Divinópolis, Minas Gerais, Brazil, according to three international diagnostic criteria

Autores

  • Paulo Afonso Granjeiro Professor Adjunto da Universidade Federal de São João Del-Rei
  • Thais Marques da Silva
  • Diego Dias Ramos Dos Santos
  • Mariana de Souza Vieira
  • Juscelino de Souza Borges Neto
  • Maria Emília Soares Martins dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6108.2016.3.22854

Palavras-chave:

síndrome X metabólica, criança, adolescente.

Resumo

Frequência de síndrome metabólica em crianças e adolescentes de escolas públicas de Divinópolis, Minas Gerais, Brasil, conforme três critérios diagnósticos internacionais

Objetivos: Avaliar a frequência de síndrome metabólica em crianças e adolescentes de acordo com três critérios diagnósticos internacionais, determinando o grau de concordância entre esses diferentes critérios.

Métodos: Circunferência da cintura, pressão arterial, glicemia, colesterol ligado à lipoproteína de alta densidade e triglicérides séricos foram avaliados em alunos de escolas públicas de diferentes regiões de Divinópolis, MG, Brasil. Foram selecionadas crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos de idade. Critérios adaptados da Organização Mundial da Saúde (OMS), National Cholesterol Education Program, Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III) e da Federação Internacional de Diabetes (IDF) foram utilizados para o diagnóstico da síndrome metabólica. O coeficiente kappa foi utilizado para avaliar o grau de concordância entre os três critérios.

Resultados: O estudo avaliou 202 alunos, sendo 86 meninos e 116 meninas. A frequência de síndrome metabólica foi de 1,16% para os meninos e nenhuma das meninas apresentou síndrome metabólica, de acordo com os critérios da OMS. De acordo com os critérios de NCEP/ATP III e IDF, não foi detectada síndrome metabólica na amostra estudada. Baixos níveis sanguíneos de colesterol ligado à lipoproteína de alta densidade foi a alteração metabólica mais frequente para todos os adolescentes de acordo com os critérios do NCEP/ATP III e IDF, enquanto o índice de massa corporal foi o mais frequente para a OMS. O grau de concordância para um parâmetro alterado foi pobre na comparação entre OMS e NCEP/ATP III, moderado entre OMS e IDF e alto entre NCEP / ATP / III e IDF.

Conclusões: Foram encontradas diferenças significativas entre as frequências dos parâmetros individuais da síndrome metabólica na amostra estudada de crianças e adolescentes, dependendo dos critérios utilizados. De acordo com os critérios da OMS, a síndrome metabólica foi encontrada com uma frequência baixa, e apenas nos meninos, enquanto NCEP/ATP III e IDF não diagnosticaram síndrome metabólica. Os achados sugerem a necessidade de estabelecer um consenso sobre os pontos de corte para fatores de risco e uma única definição diagnóstica de síndrome metabólica em crianças e adolescentes.

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Biografia do Autor

Paulo Afonso Granjeiro, Professor Adjunto da Universidade Federal de São João Del-Rei

Curso de Bioquímica da UFSJ

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Publicado

2016-06-30

Como Citar

Granjeiro, P. A., da Silva, T. M., Dos Santos, D. D. R., Vieira, M. de S., Borges Neto, J. de S., & dos Santos, M. E. S. M. (2016). Frequency of metabolic syndrome in children and adolescents from public schools of Divinópolis, Minas Gerais, Brazil, according to three international diagnostic criteria. Scientia Medica, 26(3), ID22854. https://doi.org/10.15448/1980-6108.2016.3.22854

Edição

Seção

Seção especial sobre Síndrome Metabólica - Artigos Originais