Avaliação do foto-eletrocardiograma como ferramenta de segunda opinião formativa

Autores

  • Ana Paula Finatto Canabarro Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Ângelo Marcelo Schwalbert Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Ricardo Bertoglio Cardoso Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Clarissa Francisca Valdez Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Carolina Sturm Trindade Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Helena Wihelm de Oliveira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Ingrid Gradaschi Lamadrid Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Thais Russomano Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6108.2013.4.15150

Palavras-chave:

TELEMEDICINA, TELEFONE CELULAR, TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO CARDIOVASCULAR, ELETROCARDIOGRAFIA.

Resumo

OBJETIVOS: Avaliar o foto-eletrocardiograma (foto-ECG), como uma ferramenta de segunda opinião formativa a distância. MÉTODOS: Cinquenta eletrocardiogramas (ECGs) em papel milimetrado foram fotografados duas vezes, a primeira utilizando-se uma câmera digital Canon, na resolução 0,3 megapixel, e a segunda com um celular Nokia com câmera acoplada, na resolução 2,0 megapixels, gerando 100 foto-ECGs. Por meio de estudos-piloto, definiu-se o método de aquisição das imagens. Os 100 foto-ECGs foram randomizados, criptografados e enviados a um cardiologista remoto por e-mail; enquanto os 50 ECGs em papel milimetrado lhe foram entregues pessoalmente, sem randomização. Sexo e idade foram as únicas informações dos pacientes disponibilizadas ao especialista. RESULTADOS: A análise dos dados demonstrou divergência em 14 dos 50 laudos (28%) na comparação dos ECGs originais com os foto-ECGs adquiridos pela câmera Canon e de 13 dos 50 laudos (26%) entre os laudos dos ECGs originais e dos foto-ECGs capturados pelo celular Nokia. Houve concordância considerável (Kappa=0,356) entre as interpretações de foto-ECGs e ECGs em papel, tanto para o celular Nokia quanto para a câmera Canon. CONCLUSÕES: A concordância entre o foto-ECG e os traçados originais demonstrou que o método descrito nesse estudo tem potencial de ser utilizado como uma ferramenta de auxílio à prática clínica, desde que a obtenção dos foto-ECGs seja adaptada de forma a melhorar as imagens dos exames. Apenas com concordância boa a ótima em relação aos ECGs originais, o foto-ECG possibilitará a segunda opinião formativa a distância, conferindo melhores opções diagnósticas e terapêuticas.

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Biografia do Autor

Ana Paula Finatto Canabarro, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Biomédica. Aluna de Extensão em Pesquisa do Centro de Microgravidade PUCRS.

Ângelo Marcelo Schwalbert, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Médico. Aluno de Extensão em Pesquisa do Centro de Microgravidade da PUCRS

Ricardo Bertoglio Cardoso, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Engenheiro Eletricista. Coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Centro de Microgravidade da PUCRS

Clarissa Francisca Valdez, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Médica. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica da PUCRS

Carolina Sturm Trindade, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Mestre em Ciências da Computação pela UFRGS. Professora Assistente do Departamento de Educação e Informação em Saúde da UFCSPA

Helena Wihelm de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutora em Estomatologia Clínica. Coordenadora do Laboratório de Telessaúde, Centro de Microgravidade da PUCRS

Ingrid Gradaschi Lamadrid, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Graduanda em Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atualmente é pesquisadora e trabalha como Assistente de Pesquisa no Centro de Microgravidade, desenvolvendo e auxiliando em projetos de pesquisa em Engenharia Elétrica e Engenharia Biomédica que simulam os efeitos de microgravidade na fisiologia humana. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrônica Industrial, Sistemas e Controles Eletrônicos.

Thais Russomano, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutora em Fisiologia Aeroespacial pelo Kings College London. Coordenadora do Centro de Microgravidade da PUCRS

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Publicado

2014-02-20

Como Citar

Canabarro, A. P. F., Schwalbert, Ângelo M., Cardoso, R. B., Valdez, C. F., Trindade, C. S., de Oliveira, H. W., Lamadrid, I. G., & Russomano, T. (2014). Avaliação do foto-eletrocardiograma como ferramenta de segunda opinião formativa. Scientia Medica, 23(4), 219–225. https://doi.org/10.15448/1980-6108.2013.4.15150

Edição

Seção

Artigos Originais

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