TY - JOUR AU - Vidal, Bruno Prado C. AU - do Nascimento, Ellen Souza AU - Pessoa, Anita de Moura AU - da Silva Jr., Nelson Jorge PY - 2015/11/17 Y2 - 2024/03/29 TI - Reconhecimento de frações do veneno de cobras corais brasileiras pelo soro antielapídico JF - Scientia Medica JA - Sci Med VL - 25 IS - 3 SE - Artigos Originais DO - 10.15448/1980-6108.2015.3.20949 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/20949 SP - ID20949 AB - <p><strong>Objetivos:</strong> Investigar a capacidade do soro antielapídico produzido no Brasil na identificação de frações do veneno de seis espécies, incluindo as que constituem o pool de inoculação: <em>Micrurus brasiliensis</em>, <em>M</em>. <em>corallinus</em>, <em>M. frontalis</em>, <em>M. lemniscatus</em>, <em>M. spixii</em> e <em>M. surinamensis</em>.</p><p><strong>Métodos:</strong> As amostras utilizadas fazem parte do banco de venenos do Centro de Estudos e Pesquisas Biológicas, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. O soro antielapídico foi cedido pela Fundação Ezequiel Dias. As metodologias empregadas foram eletroforese e <em>imunoblotting</em>.</p><p><strong>Resultados:</strong> Foi demonstrada uma variabilidade toxinológica e uma capacidade também variável de reconhecimento desses componentes pelo soro antielapídico. A partir da técnica de <em>w</em><em>estern-blotting</em> o soro antielapídico da Fundação Ezequiel Dias foi capaz de reconhecer a maioria, mas não todos os componentes presentes nos venenos analisados.</p><strong>Conclusões:</strong> Os resultados sugerem uma eficácia restrita do soro antielapídico já que o mesmo possui limitações quanto as espécies Amazônicas, o que reforça a necessidade de uma revisão dos estudos intra e interespecíficos dos venenos micrúricos. ER -