TY - JOUR AU - Kautzmann Filho, Artur AU - Dias de Araújo, Patrícia AU - Kliemann, Fernanda AU - Tavares Mello, Amanda AU - Colling Klein, Paula AU - Muraro, Stéfanie AU - Tronco, Virgínia AU - Antunes, Liana AU - Nery Porto, Bárbara AU - Duarte de Souza, Ana Paula AU - Araújo Pinto, Leonardo PY - 2015/04/24 Y2 - 2024/03/28 TI - Avaliação da migração de neutrófilos e da frequência relativa de linfócitos CD4+/CD8+ em crianças com síndrome de Down e controles JF - Scientia Medica JA - Sci Med VL - 25 IS - 1 SE - Artigos Originais DO - 10.15448/1980-6108.2015.1.19235 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/19235 SP - ID19235 AB - <p><strong>Objetivos</strong>: Avaliar a migração de neutrófilos e a frequência relativa de linfócitos CD4+/CD8+ em crianças com síndrome de Down e controles saudáveis.</p><p><strong>Métodos</strong>: Este foi um estudo de caso-controle realizado no Instituto de Pesquisas Biomédicas, no Hospital São Lucas da PUCRS. Os pacientes do grupo de estudo foram selecionados por uma amostragem de conveniência, representando todas as crianças com síndrome de Down e idade entre três e 13 anos, que frequentavam os ambulatórios de Pediatria e de Otorrinolaringologia do Hospital São Lucas da PUCRS e do Kinder - Centro de Integração da Criança Especial, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, nos meses de janeiro e dezembro de 2012. Para o grupo controle foram recrutadas crianças saudáveis e sem síndrome de Down, participantes de outro estudo em andamento no Instituto de Pesquisas Biomédicas. Foram selecionados os pacientes com maior volume de células armazenadas em criotubos. Para avaliar os parâmetros da resposta imune, foram realizados ensaio de quimiotaxia de neutrófilos e imunofenotipagem de células T CD4+ e CD8+. Associações foram avaliadas pelo teste do qui-quadrado, t de Student ou Mann-Whitney. Todos os testes foram bidirecionais e as diferenças foram consideradas significativas quando p menor que 0,05.</p><p><strong>Resultados</strong>: Foram incluídos 19 pacientes (13 com síndrome de Down e seis controles), com médias de idade de 8,13 e 9,83 anos, respectivamente. Não foram observadas alterações significativas no grupo com síndrome de Down em relação à capacidade de migração dos neutrófilos. Houve uma tendência a valores percentuais menores de células T CD4+ e maiores de CD8+ para o grupo com síndrome de Down. Houve diferença significativa na relação CD4+/CD8+ entre os dois grupos, sendo a mesma menor no grupo com síndrome de Down.</p><p><strong>Conclusões</strong>: Este estudo sugere que os pacientes com síndrome de Down apresentam uma taxa CD4+/CD8+ diminuída, o que pode contribuir para as infecções frequentes e recorrentes nessas crianças.</p> ER -