@article{de Resende_Andrade_Azevedo_Perissinoto_Vieira_2010, title={Toxoplasmose congênita: evolução da função auditiva e da linguagem em crianças diagnosticadas e tratadas precocemente}, volume={20}, url={https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/5927}, DOI={10.15448/1980-6108.2010.1.5927}, abstractNote={OBJETIVOS: descrever a evolução audiológica e de linguagem em crianças com toxoplasmose congênita diagnosticada e tratada precocemente. MÉTODOS: um estudo transversal descritivo incluiu todas as crianças diagnosticadas com toxoplasmose congênita pelo Programa Estadual de Triagem Neonatal de Minas Gerais entre setembro de 2006 e março de 2007. Todas as crianças foram submetidas ao protocolo de tratamento com pirimetamina e sulfadiazina iniciado antes dos 2,5 meses de idade e com duração de 12 meses, tendo realizado acompanhamento pediátrico, oftalmológico e fonoaudiológico periódico. Para avaliar a audição foram usados, como instrumentos diagnósticos, medidas de imitância acústica, emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente e produto de distorção, potencial evocado auditivo de tronco encefálico e observação do comportamento auditivo. Foi avaliada a acuidade auditiva e as alterações auditivas foram classificadas em condutivas, neurossensoriais e retrococleares. O desempenho de linguagem foi avaliado usando-se um instrumento de avaliação do desenvolvimento da linguagem, e os resultados foram classificados como normais ou alterados. As seguintes variáveis foram estudadas: resultados audiológicos, condições neurológicas e oftalmológicas, linguagem e presença de fator de risco para perda auditiva além da toxoplasmose congênita. Foi realizada análise univariada pelo qui-quadrado ou teste exato de Fisher. RESULTADOS: entre setembro de 2006 e março de 2007, 106 crianças foram diagnosticadas com toxoplasmose congênita pelo programa de triagem neonatal, sendo incluídas no estudo. A análise dos dados mostrou que 60 crianças apresentavam audição normal (56,6%) e 46 crianças apresentavam audição alterada, sendo 13 crianças (12,3%) com alteração condutiva, 4 (3,8%) com perda auditiva neurossensorial e 29 (27,4%) com comprometimento retrococlear. Houve associação entre presença de alteração auditiva e déficit de linguagem. A comparação entre crianças ue apresentavam outro fator de risco além da toxoplasmose e crianças que apresentavam somente a toxoplasmose como fator de risco para alteração auditiva não mostrou diferenças, o que sugere que os achados audiológicos alterados encontrados neste estudo devem-se exclusivamente à toxoplasmose congênita. CONCLUSÕES: mesmo com o diagnóstico e tratamento precoces, observou-se elevada prevalência de comprometimento audiológico em crianças com toxoplasmose congênita.}, number={1}, journal={Scientia Medica}, author={de Resende, Luciana Macedo and Andrade, Gláucia Queiroz Manzan de and Azevedo, Marisa Frasson de and Perissinoto, Jacy and Vieira, Andrêza Batista Cheloni}, year={2010}, month={abr.}, pages={13–19} }