@article{Andrade_Navarro_Jorge_Gessinger_2016, title={Análise das alterações posturais da coluna vertebral, dores musculoesqueléticas e função laboral em carteiros pedestres}, volume={26}, url={https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/21650}, DOI={10.15448/1980-6108.2016.1.21650}, abstractNote={<p><strong>Objetivos:</strong> Avaliar as alterações posturais da coluna vertebral de carteiros pedestres com dores musculoesqueléticas e verificar sua associação com posturas adotadas durante a atividade laboral.</p><p><strong>Métodos:</strong> O delineamento adotado foi um estudo transversal e descritivo realizado com carteiros pedestres de ambos os sexos, com dor musculoesquelética na coluna vertebral. Todos os indivíduos responderam a um questionário para apontar o local e intensidade da dor, realizaram uma avaliação postural fotogramétrica e foram submetidos a uma análise da função laboral. Para as análises em estratificação foi realizado o teste do qui-quadrado e para comparação dos ângulos da coluna vertebral nos indivíduos com e sem dor na mesma região foi realizado o teste t de Student. O nível de significância adotado foi p≤0,05.</p><p><strong>Resultados:</strong> Foram avaliados 20 carteiros pedestres. A média angular da curvatura lordótica dos sete indivíduos com dor na coluna cervical foi de 41,3±15,0º e dos 13 indivíduos sem dor nessa região foi de 22,8±10,8º(p=0,005). Queixas de dor torácica ou lombar não tiveram associação significativa com o ângulo da curvatura cifótica e lordótica, respectivamente.  Ao avaliar a postura do tronco dos carteiros no plano frontal observou-se que 16 indivíduos (80%) apresentavam alguma forma de escoliose. Ao analisar a atividade laboral externa dos carteiros pedestres observou-se que oito indivíduos (40%) carregavam a alça da bolsa de forma transpassada à esquerda, cinco (25%) usavam a alça transpassada à direita, quatro (20%) sobre o ombro direito e três (15%) sobre o ombro esquerdo. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as alterações posturais no plano frontal conforme a forma com que os carteiros carregavam a bolsa.</p><p><strong>Conclusões: </strong>Na amostra de carteiros pedestres avaliada, houve associação da presença de dor na coluna cervical com o aumento da curvatura nessa região. Não foi encontrada associação significativa da alteração postural no plano frontal com a forma de carregar a bolsa durante a atividade laboral.</p>}, number={1}, journal={Scientia Medica}, author={Andrade, Francini Porcher and Navarro, Joel H. do Nascimento and Jorge, Luisa Braga and Gessinger, Cristiane Fernanda}, year={2016}, month={mar.}, pages={ID21650} }