Dificuldades em Avaliação Psicológica Segundo Psicólogos Brasileiros

Autores

  • Andressa Moreira Hazboun Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • João Carlos Alchieri Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2014.1.13173

Palavras-chave:

Avaliação psicológica. Identidade profissional. Questionário online. Atuação do psicólogo.

Resumo

A avaliação psicológica (AP) se insere de forma relevante em diversos contextos de diagnóstico e intervenção, sendo cada vez mais reconhecida sua importância e necessidade. Todavia, problemas referentes à qualidade da formação, dos instrumentais utilizados e da atuação do psicólogo, preocupam profissionais e sociedade, refletindo em questões éticas. Esforços por parte de grupos e instituições têm buscado aprimorar e desenvolver a AP. Objetivando investigar as dificuldades enfrentadas no exercício profissional da AP, foi realizado um levantamento pela internet com 644 psicólogos brasileiros. Os resultados indicaram que psicólogos que atuam em contextos mais tradicionais, como clínico, escolar, do trabalho e profissional, percebem menos dificuldades em relação a profissionais dos contextos social, forense, trânsito e saúde. As principais dificuldades concernem principalmente a problemas para lidar com clientes, equipe e condições tempo e espaço.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andressa Moreira Hazboun, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestre em Psicologia. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

João Carlos Alchieri, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutor em Psicologia. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Referências

Alchieri, J. C. (2010). Análise dos dados demográficos das normas brasileiras de instrumentos psicológicos empregados na avaliação da personalidade. Revista Psicologia e Saúde, 2(1), 56-63.

Araújo, M. F. (2007) Estratégias de diagnóstico e avaliação Psicológica. Psicologia: Teoria e Prática, 9(2),126-141.

Barroso, S. M. (2010). Avaliação psicológica: análise das publicações disponíveis na Scielo e BVS-Psi. Fractal: Revista de Psicologia, 22(1), 141-154.

Bastos, A. V. B., Gondim, S. M. G., & Borges-Andrade, J. E. (2010). O psicólogo brasileiro: Sua atuação e formação profissional. O que mudou nas últimas décadas? In O. H. Yamamoto, & A. L. F. Costa (Orgs.), Escritos sobre a profissão de psicólogo no Brasil (pp. 257-271). Natal: EDUFRN.

Baumgartl, V. O., Pagano, A. P., & Lacerda, J. (2010). A utilização de testes psicológicos em organizações de Minas Gerais. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 62(2), 178-186.

Camargo, B. V. (2005). Alceste: um programa informático de análise quantitativa de dados textuais. In A. S. P. Moreira (Org.). Perspectivas teórico-metodológicas em representações sociais (pp. 511-539). João Pessoa: UFPB/Editora Universitária.

Chiodi, M. G., & Weschler, S. M. (2008). Avaliação psicológica: contribuições brasileiras. Boletim Academia Paulista de Psicologia, (02/08), 197-210.

Costa, L. F., Penso, M. A., Sudbrack, V. N. L. (2009). As competências da Psicologia Jurídica na avaliação psicossocial de famílias em conflito. Psicologia & Sociedade, 21(2), 223-241.

Custódio, E. M. (2006). Avaliação psicológica ensino e pesquisa na década de sessenta. Boletim Academia Paulista de Psicologia, 2(7), 49-66.

Decreto nº 7.308, (2010, 22 de setembro). Altera o Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, no tocante à realização de avaliações psicológicas em concurso público. Brasília, DF: Presidência da República.

Freitas, F. A., & Noronha, A. P. P. (2005). Clínica-escola: levantamento de instrumentos utilizados no processo psicodiagnóstico. Psicologia Escolar e Educacional, 9(1), 87-93.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2010). Percentual de pessoas de 10 anos ou mais de idade alfabetizadas, segundo as grandes regiões – 2010. Sinopse do Censo Demográfico 2010. Recuperado de http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=P6&uf=00

Joly, M. C. A. R., Berberian, A. A., Andrade R. G., & Teixeira, T. C. (2010). Análise de teses e dissertações em avaliação psicológica disponíveis na BVS-PSI Brasil. Psicologia Ciência e Profissão, 30(1), 174-187.

Joly, M. C. R. A., Silva, M. C. R., Nunes, M. F. O., & Souza, M. S. (2007). Análise da produção científica em painéis dos congressos brasileiros de avaliação psicológica. Avaliação Psicológica, 6(2), 239-252.

Löhr, S. S. (2011). Avaliação psicológica na formação do profissional da Psicologia, algumas reflexões. In Grupo de Trabalho do Ano Temático da Avaliação Psicológica (Org.). Ano da Avaliação Psicológica – Textos geradores (pp. 143-149). Brasília: Conselho Federal de Psicologia.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2004). Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Brasília.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2007). SUAS: Sistema Único de Assistência Social. Brasília.

Noronha, A. P. P., Rueda, F. J. M., Barros, M. V. C., & Raad, A. J. (2009). Estudo transversal com estudantes de psicologia sobre conceitos de avaliação psicológica. Psicologia Argumento, 27(56), 77-86.

Oliveira, K. L., Noronha, A. P. P., Dantas, M. A. (2006). Instrumentos psicológicos estudo comparativo entre estudantes e profissionais cognitivo-comportamentais. Estudos de Psicologia Campinas, 23(4), 359-367.

Organização Mundial de Saúde (2005). Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde.

Padilha, S., Noronha, A. P. P., & Fagan, C. Z. (2007). Instrumentos de avaliação psicológica: uso e parecer de psicólogos. Avaliação Psicológica, 6(1), 69-76.

Paula, A. V., Pereira, A. S., & Nascimento, E. (2007). Opinião de alunos de psicologia sobre o ensino em avaliação psicológica. PsicoUSF, 12(1), 33-43.

Resolução CFP n° 010/2005 (2005, 21 de julho). Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília, DF: Conselho Federal de Psicologia.

Reppold, C. T. (2011). Qualificação da avaliação psicológica: critérios de reconhecimento e validação a partir dos Direitos Humanos. In Grupo de Trabalho do Ano Temático da Avaliação Psicológica (Org.). Ano da Avaliação Psicológica – Textos geradores (pp. 21-28). Brasília: Conselho Federal de Psicologia.

SantAnna, J., & Bastos, P. (2011). Relações institucionais: a avaliação psicológica no contexto trânsito. In Grupo de Trabalho do Ano Temático da Avaliação Psicológica (Org.), Ano da Avaliação Psicológica – Textos geradores (pp. 115-119). Brasília: Conselho Federal de Psicologia.

Silva, F. H. V. C. & Alchieri, J. C. (2010). Validade preditiva de instrumentos psicológicos usados na avaliação psicológica de condutores. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 6(4), 695-706.

Souza-Filho, M. L. de, Belo, R., & Gouveia, V. V. (2006) Testes psicológicos: análise da produção científica brasileira no período 2000-2004. Psicologia Ciência e Profissão, 26(3), 478-489.

Tavares, M. (2010). Da ordem social da regulamentação da avaliação psicológica e do uso dos testes. In Conselho Federal de Psicologia (Org.). Avaliação Psicológica. Diretrizes na regulamentação da profissão (pp. 31-56). Brasília: Conselho Federal de Psicologia.

Vendramini, C. M. M., & Lopes, F. L. (2008). Leitura de manuais de testes psicológicos por estudantes e profissionais de psicologia. Avaliação Psicológica, 7(1), 93-105.

Downloads

Publicado

2014-06-16

Como Citar

Hazboun, A. M., & Alchieri, J. C. (2014). Dificuldades em Avaliação Psicológica Segundo Psicólogos Brasileiros. Psico, 45(1), 83–89. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2014.1.13173

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)