Estudo de prevalência de Desordens Temporomandibulares (tmd) e qualidade de vida em uma população de idosos institucionalizados

Autores

  • Daniela Disconzi Seitenfus Rehm
  • Patricia Saram Progiante
  • Denise Munaretto Ficht
  • Betina Carapeto
  • Marcio Lima Grossi
  • Patricia Krieger Grossi

DOI:

https://doi.org/10.15448/2357-9641.2017.1.26442

Resumo

OBJETIVO: Esse estudo multidisciplinar de prevalência teve como objetivo identificar a prevalência de TMD, dor crônica e qualidade de vida de pacientes
idosos institucionalizados no sul do Brasil, incluindo depressão e níveis de somatização. Métodos: 40 sujeitos (55% mulheres, idade média de 75 anos,
80% Caucasiana com necessidade de tratamento dentário foram selecionados de duas instituições de longa permanência para idosos em Porto Alegre.
O Questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL) foi utilizado para avaliar a qualidade de vida, o questionário para
Critério Diagnóstico de Desordens Temporomandibulares (RDC/TMD) para sinais e sintomas de DTM bem como depressão e níveis de somatização e o
Inventário de Saúde Dental de North York (NYDHS ) para o estado de saúde oral. Result ados: Aproximadamente 60% completou ensino fundamental.
População de baixa renda (85% 75 a 500 dólares por mês). A maioria (56,4%) nasceram no campo. Dez por cento possuem alta intensidade de dor
com 2,5% acompanhada de limitação moderada. Esses sinais e sintomas de DTM foram associados com deficiência significativa nas funções diárias e
tiveram um impacto negativo no nível de estresse psicológico e qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Além disso, quase 97,5% dos idosos
demonstraram algum grau de depressão e 57,5% tiveram níveis de somatização moderados a altos. Conclusões: A proporção de idosos com sinais
e sintomas de DTM foi baixa; entretanto, a grande frequência de depressão e somatização e um grande número em necessidade atual de tratamento
destaca a importância de avaliar os idosos em todos os aspectos.


Palavras-chave: desordem temporomandibular; dor orofacial; depressão; somatização; qualidade de vida; idosos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

World Health Organization (WHO). [cited 2016 Apr 25];

Available from: http://www.who.int/ageing/primary_health_

care/en/

World Health Organization (WHO). Envelhecimento

Ativo: Uma Política de Saúde / World Health Organization.

Tradução Suzana Gontijo. Brasília: Organização Pan-

Americana; 2005.

Committee on Advancing Pain Research, Care, and

Education, Institute of Medicine. Relieving Pain in America:

A Blueprint for Transforming Prevention, Care, Education,

and Research. Washington, DC: The National Academies

Press; 2011.

Dellaroza MSG, Pimenta CAM, Matsuo T. Prevalência

e caracterização da dor crônica em idosos não institucionalizados.

Cad Saúde Pública. 2007;23(5):1151-60.

Siqueira SR, Vilela TT, Florindo AA. Prevalence of headache

and orofacial pain in adults and elders in a Brazilian

community: an epidemiological study. Gerodontology. 2015

June;32(2):123-31.

Aggarwal VR, Macfarlane GJ, Farragher TM, McBeth J. Risk

Factors for Onset of Chronic Oro-Facial Pain – Results of

the North Cheshire Oro-Facial Pain Prospective Population

Study. Pain. 2010 May;149(2):354-9.

Canterji MB, Amenábar JM, Lima LKD, Padilha DMP,

Sousa ACAD. Frequência de Sinais Clínicos e Sintomas

de Disfunções Temporomandibulares em Pacientes Idosos

Institucionalizados. Rev. Fac. Odontol. Porto Alegre. 2004;

(1):48-51.

Dworkin SF, LeResche L. Research Diagnostic Criteria for

Temporomandibular Disorders. J Craniomandib Disord. 1992

Fall;6(4):301-55.

Payne BJ, Locker D. Preventive oral health behaviors in

a multi-cultural population: the North York Oral Health

Promotion Survey. J Can Dent Assoc. 1994 Feb;60(2):

-30, 133-9.

Fleck MP, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G,

Santos L, Pinzon V. Application of the Portuguese version

of the instrument for the assessment of quality of life of the

World Health Organization (WHOQOL-100). Rev Saude

Publica. 1999 Apr;33(2):198-205

Lwanga SK, Lemeshow S. Sample size determination

in health studies. A practical manual. World Health

Organization; 1991.

Locker D, Slade G. Association of symptoms and signs of

TM disorders in an adult population. Community Dent Oral

Epidemiol. 1989 June;17(3):150-3.

Abud MC, dos Santos JF, da Cunha V de P, Marchini L.

TMD and GOHAI indices of Brazilian institutionalised

and community-dwelling elderly. Gerodontology. 2009

Mar;26(1):34-9.

Runcan PL. Elderly institutionalization and depression.

Procedia – Social and Behavioral Sciences. 2012;33:

-13.

Osterberg T, Carlsson GE, Wedel A, Johansson U. A

cross-sectional and longitudinal study of craniomandibular

dysfunction in an elderly population. J Craniomandib Disord.

Fall;6(4):237-45.

Guarda-Nardini L, Piccotti F, Mogno G, Favero L, Manfredini

D. Age-Related Differences In Temporomandibular Disorder

Diagnoses. Cranio. 2012 Apr;30(2):103-9.

Wan KY, McMillan AS, Wong MC. Orofacial Pain Symptoms

and Associated Disability and Psychosocial Impact in

Community-Dwelling and Institutionalized Elderly in Hong

Kong. Community Dent Health. 2012 Mar;29(1):110-6.

Almagro Céspedes I, Castro Sánchez AM, Matarán Peñarocha

GA, Quesada Rubio JM, Guisado Barrilao R, Moreno Lorenzo

C. Temporomandibular Joint Dysfunction, Disability and

Oral Health in a Community-Dwelling Elderly Population.

Nutr Hosp. 2011 Sept-Oct;26(5):1045-51.

Meeks TW, Dunn LB, Kim DS, Golshan S, Sewell DD,

Atkinson JH, Lebowitz BD. Chronic pain and depression

among geriatric psychiatry inpatients. Int J Geriatr Psychiatry.

June;23(6):637-42.

Von Korff M, Dworkin SF, Le Resche L, Kruger A. An

epidemiologic comparison of pain complaints. Pain. 1988

Feb;32(2):173-83.

Grossi ML, Goldberg MB, Locker D, Tenenbaum HC.

Irritable Bowel Syndrome Patients Versus Responding and

Nonresponding Temporomandibular Disorder Patients:

A Neuropsychologic Profile Comparative Study. Int J

Prosthodont. 2008 May-June;21(3):201-9.

Calabrese SK, Lyness JM, Sörensen S, Duberstein PR.

Personality and the association of pain and depression. Am

J Geriatr Psychiatry. 2006 June;14(6):546-9.

Baernholdt M, Hinton I, Yan G, Rose K, Mattos M. Factors

associated with quality of life in older adults in the United

States. Qual Life Res. 2012 Apr;21(3):527-34.

Bielderman A, Greef MH, Krijnen WP, van der Schans CP.

Relationship between socioeconomic status and quality

of life in older adults: a path analysis. Qual Life Res. 2015

July;24(7):1697-705.

Power JD, Perruccio AV, Badley EM. Pain as a mediator of

sleep problems in arthritis and other chronic conditions.

Arthritis Rheum. 2005 Dec 15;53(6):911-9.

IBGE. [Cited 2016 Apr 25]. Available from: www.ibge.gov.br

Böckerman P, Johansson E, Saarni S. Institutionalisation and

quality of life for elderly people in Finland; 2011.

Ohrbach R, Turner JA, Sherman JJ, Mancl LA, Truelove

EL, Schiffman EL, Dworkin SF. The research diagnostic

criteria for temporomandibular disorders. IV: evaluation of

psychometric properties of the axis II measures. J Orofac

Pain. 2010 Winter;24(1):48-62.

Silveira AM, Feltrin PP, Zanetti RV, Mautoni MC. Prevalence

of patients harboring temporomandibular disorders in an

otorhinolaryngology departament. Braz J Otorhinolaryngol.

July-Aug;73(4):528-32.

Progiante PS, Ficht DM, Lemos MS, Grossi PK, Grossi ML.

Prevalence of temporomandibular disorders and orofacial

pain in battered women in Brazilian shelters. Rev Odonto

Ciênc. 2011;26(3):227-31.

Sasa S, Ljiljana K, Dragan M, Slobodan V, Mirjana B.

Prevalence of Temporomandibular dysfunctions symptoms

in children and in adults. Healthmed. 2012;6(5):1779-85.

Osterberg T, Carlsson GE. Relationship between symptoms

of temporomandibular disorders and dental status, general

health and psychosomatic factors in two cohorts of 70-yearold

subjects. Gerodontology. 2007 Sept;24(3):129-35.

Unell L, Johansson A, Ekbäck G, Ordell S, Carlsson

GE. Prevalence of troublesome symptoms related to

temporomandibular disorders and awareness of bruxism

in 65- and 75-year-old subjects. Gerodontology. 2012

June;29(2):e772-9.

Vilalta VC, dos Santos MBF, da Cunha VPP, Marchini L.

Depression and TMD among elderly: A pilot study. Braz

Dent Sci. 2012 Apr-June;15(2):71-5.

Saintrain MV, Bizerril DO, Vieira APG. Oral Health of

Institutionalized and Non-institutionalized Elders. Sci-Afric

J. Sci. Issues. Res. Essays. 2014 Apr;2(4):160-65.

Downloads

Publicado

2017-08-15

Como Citar

Rehm, D. D. S., Progiante, P. S., Ficht, D. M., Carapeto, B., Grossi, M. L., & Grossi, P. K. (2017). Estudo de prevalência de Desordens Temporomandibulares (tmd) e qualidade de vida em uma população de idosos institucionalizados. PAJAR - Pan-American Journal of Aging Research, 5(1), 16–22. https://doi.org/10.15448/2357-9641.2017.1.26442

Edição

Seção

Artigo Original