Perfil do idoso acusado de cometer crime em um município do litoral norte do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.15448/2357-9641.2015.1.21646Palavras-chave:
Violência, Idosos, Envelhecimento, Saúde pública, Crimes.Resumo
O perfil da pessoa idosa de hoje não é mais o mesmo que se tinha – ou imaginava-se ter – há algumas décadas: um velhinho aposentado que passava os dias buscando fazer o bem aos outros. As estatísticas criminais apontam que idosos, em diversos países, é o grupo que mais cresce em vários sistemas penitenciários. O objetivo desta pesquisa foi investigar o perfil de pessoas idosas em episódios que envolvam crimes. A fim de buscar entender esse fenômeno, procurou-se descrever o perfil do idoso acusado. Através de pesquisa documental, pudemos comprovar que dentre as 4806 ocorrências pesquisadas nos Boletins de Ocorrências registrados na Delegacia de Polícia de Imbé-RS no ano de 2013, 3,28% do total de idosos foi acusado de cometer algum tipo de crime, sendo que 75% dos crimes foram praticados por homens. Os crimes contra a liberdade individual foram os mais cometidos. Quanto à escolaridade dos agressores, 53,2% possuem ensino fundamental e apenas 4,4% declararam-se não alfabetizados. O maior índice de agressores encontra-se na faixa etária entre 60 e 64 anos (57,6%). Dos crimes cometidos, 65,3% correspondem à ameaça (27,1%), Lesão corporal (26,1%) e Crimes contra o patrimônio: 12,1%. Os resultados mostram, de forma significativa, que o idoso tanto pode ser vítima quanto agressor. Assim, este estudo chama a atenção para as necessárias ações voltadas à prevenção das situações que põem em conflito idosos – e comunidade em geral –, de forma a prevenir ocorrências danosas e promover tanto a cidadania quanto a harmonia social, contribuído para uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
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