O espaço das vagas

Reflexões sobre lugares epistêmicos e mulheres negras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2178-3748.2021.1.40430

Palavras-chave:

Epistemologia, Interseccionalidade, Mulheres Negras

Resumo

Entendendo mulheres negras como construto, o presente trabalho pretende, a partir da lente interseccional, refletir primeiro sobre seus lugares sociais, identitários e políticos para argumentar sobre se/como uma teoria de conhecimento que as desloca para o centro das reflexões tende a enfatizar a importância de outros rumos epistêmicos de produção e de validação de conhecimentos que questionem versões da verdade prevalecida como dominante e tida como universal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ruth Anne Santos Maciel, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ, Brasil.

Bacharela em Produção Cultural pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), em Nilópolis, RJ, Brasil; mestranda em Cultura e Territorialidades pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, RJ, Brasil.

Referências

BERNARDINO-COSTA, Joaze; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e perspectiva negra. Revista Sociedade e Estado, [S. I.], v. 31, n. 1, p. 15-24, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/se/v31n1/0102-6992-se-31-01-00015.pdf. Acesso em: 15 mar. 2021.

BORGES, Rosane. Política e imaginário (19min 4s). Esboços do Contemporâneo. [S. I.], 12 jul. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_DESTNuK0sI. Acesso em: 15 mar. 2021.

BRAH, Avtar. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, Campinas, n. 26, p. 329-376, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cpa/n26/30396.pdf. Acesso em: 17 mar. 2021.

CARNEIRO, Sueli. Escritos de uma vida. São Paulo: Pólen Livros, 2019. 296 p.

CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, [S. I.], n. 17, p. 117-132, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/Zs869RQTMGGDj586JD-7nr6k/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 17 mar. 2021.

COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e política do empoderamento. 1. ed. Tradução: Jamille Pinheiro Dias. São Paulo: Boitempo, 2019. 493 p.

COLLINS, Patricia Hill. Outsider within: a significação sociológica do pensamento negro feminista. Revista Sociedade e Estado, [S. I.], v. 31, n. 1, p. 99-127, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/se/v31n1/0102-6992-se-31-01-00099.pdf. Acesso em: 11 mar. 2021.

CRUZ HERNÁNDEZ, Delmy Tania. Una mirada muy otra a los territorios-cuerpos femeninos. Solar, Lima, Peru, año 12, v. 12, n. 1, p. 35-46, 2017. Disponível em: http://revistasolar.org/wp-content/uploads/2017/07/3-Una-mirada-muy-otra-a-los-territorios-Cuerpos-femeninos.-Delmy-Tania-Cruz-Hern%C3%A1ndez.pdf. Acesso em: 12 mar. 2021.

GONÇALVES, Ana Maria. Um defeito de cor. Rio de Janeiro: Record, 2006. 952 p.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, p. 69-82, 1988. Disponível em: https://negrasoulblog.files.wordpress.com/2016/04/a-categoria-polc3adtico-cultural-de-amefricanidade-lelia-gonzales1.pdf. Acesso em: 15 mar. 2021.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Rio de Janeiro, p. 223-244, 1984. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4584956/mod_resource/content/1/06%20-%20gonzales%2c%20l%c3%a9lia%20-%20racismo_e_sexismo_na_cultura_brasileira%20%281%29.pdf. Acesso em: 15 mar. 2021.

GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, [S. I.], v. 31, n. 1, p. 115-147, mar. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/se/v31n1/0102-6992-se-31-01-00025.pdf. Acesso em: 18 mar. 2021.

HAESBAERT, Rogério. Do corpo-território ao território-corpo (da terra): contribuições decoloniais. GEOgraphia,

Niterói, v. 22, n. 48, p. 75-90, 2020. Disponível em: https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/43100. Acesso em: 17 mar. 2021.

HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. p. 103-130.

hooks, bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. Tradução: Cátia Bocaiuva Maringolo. São Paulo: Elefante, 2019a. 380 p.

hooks, bell. Olhares negros: raça e representação. Tradução: Stephanie Borges. São Paulo: Elefante, 2019b. 356 p.

KILOMBA, Grada. Histórias de plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução: Jess Oliveira. 1 ed. Rio de Janeiro: Codogó, 2019. 248 p.

LORDE, Audre. Irmã outsider: ensaios e conferências. Tradução: Stephanie Borges. 1 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. 237 p.

NOGUERA, Renato. Denegrindo a filosofia: o pensamento como coreografia de conceitos afroperspectivistas. Griot – Revista de Filosofia, Amargosa, Bahia, v. 4, n. 2, p. 1-19, 2011. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/seer/index.php/griot/article/view/500/222. Acesso em: 13 mar. 2021.

ORÍ. Direção: Raquel Gerber. Trilha sonora original: Naná Vasconcelos. Narração: Beatriz Nascimento. [S. I.]: Transvideo, 1989. 1 vídeo (1h 32min 17s), son., color. Disponível em: https://www.youtube.com/watch-v=aUWlgzqKD7E&feature=youtu.be. Acesso em: 10 mar. 2021.

RAMALHO, Catarina Valente. O mito da mulher negra, o sujeito genderizado e racializado. In: Buala. [S. I.], 9 maio 2020. Disponível em: https://www.buala.org/pt/corpo/o-mito-da-mulher-negra-o-sujeito-genderizado-e-racializado. Acesso em: 9 mar. 2021.

RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Tradução: Mônica Costa Netto. São Paulo: Exo experimental org.; Ed. 34, 2005. 72 p.

RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial; Instituto Kuanza. 2007. v. 1. 129 p. Disponível em: https://www.imprensaoficial.com.br/downloads/pdf/projetossociais/eusouatlantica.pdf. Acesso em: 10 mar. 2021.

SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Tradução: Tomás Rosa Bueno. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. 370 p.

SOUZA, Neuza Santos. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Coleção Tendências. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983. v. 4.

Downloads

Publicado

2021-11-19

Como Citar

Maciel, R. A. S. (2021). O espaço das vagas: Reflexões sobre lugares epistêmicos e mulheres negras. Oficina Do Historiador, 14(1), e40430. https://doi.org/10.15448/2178-3748.2021.1.40430

Edição

Seção

Dossiê: Mulheres Atlânticas