Percepções e limites do fazer científico: o caso da Imperial Comissão Científica de Exploração (1859-1861)
DOI:
https://doi.org/10.15448/2178-3748.2015.2.21902Palavras-chave:
ciência, história, viagemResumo
Considerada a primeira viagem científica composta exclusivamente por naturalistas brasileiros, a Comissão Científica de Exploração refletia o esforço do Império brasileiro na promoção de descobertas que viessem a alavancar a economia do país, como ocorria nas nações europeias do século XIX. A despeito das críticas, escassez de verbas e desavenças que minaram a continuidade dos seus trabalhos, gostaria de abordar aqui a experiência da Comissão Científica dentro das possibilidades e limites no uso da ciência como braço intelectual do desenvolvimento do Império brasileiro, num país que buscava lidar com a herança colonial e, ao mesmo tempo, estabelecer-se como nação moderna e civilizada, capaz de empreender o conhecimento de seu próprio território.
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