António Feliciano de Castilho, cronista de um século tão destruidor como criador
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-4276.2017.1.24731Palavras-chave:
Crônica, Imprensa Periódica, Violência, Revista Universal Lisbonense, LiberalismoResumo
António Feliciano de Castilho (1800-1875), reconhecido como poeta, também teve importante atuação no meio jornalístico. Como redator da Revista Universal Lisbonense entre janeiro de 1842 e junho de 1845, ele transformou o projeto editorial familiar num periódico de sucesso, vendido e assinado em todo Portugal e também no Brasil. Além de divulgação de “conhecimentos úteis” e de novas composições literárias, sua revista possuía uma seção de notícias. Nesse espaço, Castilho transformava os relatos dos casos que recebia em crônicas que deixam transparecer seu olhar sobre a sociedade que se transformava em meados do século XIX. Aqui apresentamos alguns dos principais temas e o estilo de construção de suas crônicas.
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Hora de tirar o espartilho – Women’s issues in the short stories
of Lygia Fagundes Telles
Abstract: This paper considers how womens’ issues are presented in Lygia Fagundes Telles’ short stories, evaluating narrative procedures and thematic choices, such as wickedness, dependence, conservatism, emancipation, loneliness, vanity or decrepitude. This study analyses the originality and modernity of Telles’ prose, noting the cautious distance of her vision of the feminine condition from any contemporary trends or labeling. Finally, the paper also aims to study the portrayal of women by Lygia Fagundes Telles. This simplies careful examination of how women occupy the role of the self, or subject, and to what degree Telles’ omens’ characters are individualized figures, facing different conflicts, in a variety of social, familial and affective situations.
Keywords: short stories; Lygia Fagundes Telles; feminine condition.
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